Inteligência Artificial: alternativa indispensável para minimizar os impactos da crise hídrica
Atualmente, a cidade de Ribeirão Preto perde 49% da água tratada, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS-2020 – IN049). Se esse índice fosse reduzido para 25% - meta do novo marco regulatório - seria possível abastecer 610 mil de pessoas por dia (170 litros por habitante/dia), além de gerar para a DAERP ganhos totais de R$ 70 milhões por ano, referentes a R$ 8 milhões/ano em faturamento adicional por sub medição de água, R$ 42 milhões/ano em receita adicional por demanda reprimida (racionamento), e R$ 20 milhões/ano em economia das despesas com energia elétrica e produtos químicos. Esses recursos poderiam ser investidos na modernização e em melhorias no sistema de abastecimento de água e tratamento de esgotos, entre outras benfeitorias.
O cálculo foi feito por Enéas Ripoli, sócio fundador e CTO da SmartAcqua Soluções Tecnológicas, subsidiária brasileira da norte-americana SmartAcqua Solutions Inc., com base nas análises do SNIS. No caso específico de Ribeirão Preto, a redução das perdas proposta, segundo o executivo, é uma meta fixada pela portaria 490/21 do novo marco regulatório do saneamento básico. Para se atingir essa meta já existe tecnologia, como a plataforma SmartAcqua, que utiliza Inteligência Artificial e Aprendizagem de Máquina para a gestão e o combate às perdas de água e voltada especificamente para as companhias de saneamento.
“É importante que a DAERP e a prefeitura de Ribeirão Preto deem a necessária atenção sobre essa questão das perdas, especialmente neste momento de crise hídrica que afeta o país como um todo, com risco iminente de racionamento, como já está ocorrendo em algumas cidades, o que torna qualquer perda de água inaceitável”, destaca Ripoli. Soluções existem, segundo o executivo, mas é preciso vontade política e real disposição para implantá-las.
A plataforma SmartAcqua, criada conjuntamente por Ripoli, que atua há mais de 40 anos no desenvolvimento e implementação de tecnologias para otimização e gestão de processos industriais e serviços de infraestrutura, e há 20 anos como consultor especializado no combate e gestão de perdas de água, e por Hélio Samora, que possui mais de 30 anos de experiência em distribuição e implementação de soluções de TI para diversos segmentos industriais, já está sendo utilizada com sucesso em projetos no interior de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Espírito Santo.
No ano passado, a solução foi premiada como inovação em eficiência operacional pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) e qualificada para financiamento pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o que representa um estímulo a mais para a sua adoção pelas empresas, na avaliação de Ripoli. Outro ponto importante, segundo o executivo, é a facilidade e rapidez de implementação da solução, que não requer investimentos em infraestrutura de TI, podendo ser acessada por qualquer dispositivo móvel, como tablets, smartphones e notebooks, e preparada para os sistemas operacionais Windows, IOS e Android.
Dentre as principais características, Hélio Samora, CEO da empresa, destaca a capacidade do SmartAcqua de reunir numa única plataforma informações, funcionalidades e sofisticados algoritmos que permitem analisar e gerenciar todos os itens relacionados ao combate das perdas de água potável. “Com a Solução é possível identificar, por meio de relatórios e mapas de calor, onde, como, quanto e por que essas perdas estão ocorrendo e ainda possibilita estabelecer um planejamento das ações que devem ser tomadas para minimizar substancialmente o problema”, explica Samora.
Para os dois executivos, propiciar água para mais pessoas, combater desperdícios e fraudes, praticar tarifas justas, reduzir custos operacionais e principalmente, preservar os mananciais com a retirada de menos quantidade de água, são algumas das boas razões para as companhias de saneamento investirem em tecnologia. “Nossa proposta é a de ajudar essas empresas a solucionar a questão das perdas de água que impactam diretamente na sua eficiência operacional e que trazem inúmeras consequências sociais, ambientais e políticas”, conclui Ripoli.
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