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Nuvem: explorando todas as possibilidades

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Ricardo Varoli
  • SEGS.com.br - Categoria: Info & Ti
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*por Leonel Oliveira

A nuvem pública permitiu um ambiente mais flexível e elástico às empresas. Em poucos cliques é possível escalar de maneira infinita recursos que irão atender às necessidades desde um pequeno e-commerce até uma grande empresa que está gerenciando milhares de colaboradores em home office. Ambientes virtualizados, hiperconvergência, hiperconectividade, automatização e tudo como serviço – estão mudando a maneira de pensar e gerenciar os ambientes de TI nas empresas. Como qualquer coisa na vida, não há chave mágica que abra todas as portas – a nuvem pública tem suas vantagens e desvantagens e, portanto, deve ser administrada e utilizada de forma adequada.

Todos para a nuvem pública!

Os “Tudo como serviço” nos deram ferramentas, mas seu uso deve ser gerenciado de forma correta. Assim como pensamos na hora de usar uma aplicação de transporte privado ou nosso carro, a nuvem pública precisa ser usada com planejamento. Quando as empresas viram que a conta no final do mês para escalar serviços em plataformas como AWS, GCP e Azure era bastante alta e os “confortos” estavam saindo caro, se viram obrigados a repensar o uso: este app precisa mesmo ficar ali contando tarifação com 100% de disponibilidade na cloud pública? Ou será que temos espaço para ele no nosso Data Center?

Sem contar outro fator, a segurança. Na ansiedade do DevOps, aplicações subiram como um foguete para cloud pública e ficaram disponíveis aos colaboradores e parceiros como em um toque de mágica. Logo em seguida vieram as brechas e os ataques. Não foi raro ver vazamentos também, em que diretores de TI mal sabiam que o banco de dados poderia estar aberto em ambiente de nuvem pública.

Esse vai e vem para a nuvem, abriu discussões para o desenvolvimento não de aplicações, mas do gerenciamento de TI como um todo, principalmente fez gestores pensarem nas ferramentas disponíveis e na visibilidade tão necessária. A nuvem pública foi testada e pudemos ver seus benefícios e custos em termos de Opex (custo de operação), já que nesse modelo não temos o Capex (custo de aquisição). Agora chegou a hora da evolução, e aqui no Brasil, estamos nos tornando referência no modelo, que deve perdurar, utilizando as vantagens de todos os ambientes: com multicloud, nuvem pública e privada, somado ao on-premisses do Data Center.

O modelo ideal de nuvem

A Vanson Bourne realizou uma pesquisa encomendada pela Nutanix para entender melhor o grau de adoção e os planos globais de computação em nuvem corporativa. O estudo entrevistou 2.650 tomadores de decisão globais de TI sobre onde eles estão rodando suas aplicações de negócios, onde planejam colocar no futuro, quais foram seus desafios com a computação em nuvem e como suas iniciativas em nuvem se comparavam a outros projetos e prioridades de TI.

Segundo a pesquisa, 91% das empresas brasileiras enxergam a nuvem híbrida como o modelo ideal de infraestrutura e isso significa um avanço da nossa TI, pois a média mundial é de 85%. A pesquisa também apontou que o uso de Data Centers, sem habilitação para nuvem subiu em 11%, com as empresas retornando aplicações e arquivos para sistemas mais tradicionais, indicando também a nuvem como um ambiente privado.

Esse movimento foi causado em grande parte por custos, pois 35% dos entrevistados relataram um custo excessivo com suas despesas em nuvem pública. Mas segurança dos dados também foi um fator importante, com quase metade (48%) indicando que esse era um desafio, tendo em vista que as responsabilidades sobre os dados e as apps em cloud pública são compartilhados entre provedor e contratante.

Por outro lado, 38% dos entrevistados apontaram que a nuvem pública está atendendo completamente as expectativas, reforçando que esse modelo oferece vantagens competitivas e pode ser usado, desde que da maneira adequada ao seu propósito.

Multicloud e hiperconvergência

Alguns pontos não se alteram entre os ambientes, alguns deles são visibilidade, integração e alta disponibilidade. O gestor de TI precisa saber sempre onde estão seus provisionamentos, principalmente com a GDPR (Regulamento Geral sobre Proteção de Dados) ativa na Europa e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) chegando ao Brasil em 2021. É preciso trabalhar para que os diferentes ambientes conversem entre si, com uma nuvem pública buscando a privada e vice-versa; e é preciso deixar esse ambiente integrado disponível em qualquer hora, local e dispositivo.

Uma solução para ter todas estas necessidades atendidas é a hiperconvergência. Nesse modelo é possível visualizar toda a rede, esteja ela em um ambiente privado ou público, em ambos, ou em ambiente de Data Center próprio. Isso permite o gerenciamento dos ativos com simples cliques do mouse, alocando bancos de dados e aplicações de forma simples e em questão de minutos e não mais de semanas, pois tudo está integrado. Ainda, a disponibilidade é imediata, sem planejamentos longos e custosos para provisionamento de aplicações e dados e com interfaces simples ao usuário mais básico. O backup se torna mais rápido e a recuperação de desastre segue no ritmo dessa agilidade. Também, em ambientes híbridos, precisamos evitar os gargalos, não bastando a nuvem pública fornecer tecnologia de ponta, mas precisamos de soluções que conversem na mesma velocidade com os serviços.

Concluindo, o gestor de TI deve planejar e pensar com visão de longo prazo, o que terá mais benefícios para o uso específico de seu ambiente, integrando diversas áreas do negócio como Financeiro, RH, Vendas, para uma visão estratégica das necessidades da companhia. Ou seja, aproveitar ao máximo o que a tecnologia tem a oferecer.

*Leonel Oliveira é country manager da Nutanix Brasil


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