Como o uso de tecnologias da indústria 4.0 vai impactar a geração de valor dos negócios pós-pandemia

Que o uso das tecnologias habilitadoras da indústria 4.0, IIoT, manufatura aditiva, robótica autônoma, Big Data e Analytics, entre outras, vai contribuir para a retomada econômica já é consenso entre os especialistas. Estas tecnologias se mostram ainda mais importantes no novo normal, em que é preciso construir produtos e serviços de uma forma diferente do que se fazia antes da pandemia. Mas se você quer entender como usar estas tecnologias neste momento e de que forma elas vão impactar na geração de valor dos negócios, não pode perder o terceiro painel do ABII Live Talks, que tem como tema "Tecnologias para geração de valor pós-pandemia".

O evento ocorre nesta quarta-feira, dia 24 de junho, das 10 às 11h30, e terá transmissão ao vivo em dois canais da ABII: LinkedIn e YouTube. A participação é gratuita e aberta para todos que tiverem interesse. A série de lives promovida pela Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII) tem o objetivo de debater o papel fundamental da transformação digital na retomada econômica.

"Estas tecnologias da indústria 4.0 já estão provadas e comprovadas. Elas só estão esperando ganhar impulso de utilização. Agora, é uma questão de adoção. Você precisa abrir a caixa de ferramentas e ter um olhar diferente. Ver que este é o momento de usar aquela determinada ferramenta que você nunca usou. O parafuso tem uma nova cabeça e você precisa de uma nova chave, porque o parafuso não é mais aquele que era antes. Mas a caixa de ferramentas esta ali, com tudo o que você precisa", compara Claudio Goldbach, que será o mediador do evento e é um dos diretores da ABII, especialista no tema.

Entre os convidados para o painel, estão Henrique Rodrigues Oliveira, Pesquisador na área de Manufatura Aditiva no Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura e Processamento a Laser; Luiz Gustavo de Oliveira, Head de Tecnologia e Analytics na Nidec Global Appliance; Neimar Duarte, Engenheiro eletrônico, especialista em FPGA INTEL da Macnica DHW; Renan Souza, Especialista de Produto na Omron Brasil.

"A ABII tem empresas associadas e pessoas que são referências nas tecnologias habilitadoras que a indústria 4.0 preconiza. Então, a gente está trazendo estas pessoas para um debate para que elas possam expor o como, o porquê e o quê destas tecnologias são relevantes para este momento", explica Claudio. "Estas ferramentas são opções importantes para o momento diferente que estamos vivenciando. Os problemas precisam ser resolvidos e as soluções não podem ser as mesmas de antes."

Na avaliação de Claudio, a experiência da pandemia já permitiu muitos profissionais e empresas experimentarem novas ferramentas, buscarem perguntas diferentes para os problemas que surgiram. E é isso que será mostrado no painel. "Nós temos que consertar um respirador, por exemplo. Ele tem uma válvula lá dentro que é usinada e precisa ser trocada. Quem constrói esta peça? Esta peça é feita lá na China. Mas a logística mundial está lenta e a gente precisa salvar vidas agora. Como vamos fazer isso? A manufatura aditiva está ali dentro da nossa caixa de ferramentas e neste momento pode ser uma opção que nunca seria usada antes. Vamos imprimir uma peça em vez de usinar um bloco e chegar até um molde que vai vazar o metal e chegar na peça", exemplifica o diretor da ABII.

No dia 1º de julho, haverá o último evento online desta série, que irá se concentrar nas soluções focadas na área de pessoas. Como ficam as pessoas em meio a todas estas mudanças? Como mobilizar o time para que a mudança ocorra de forma mais rápida? Estas são algumas das perguntas que farão parte do debate. No dia 10 de junho a associação realizou o painel de abertura do ABII Live Talks e, no dia 17 de junho, o painel sobre novos modelos de negócios. Os dois eventos estão disponíveis no YouTube da ABII para quem quiser assistir.

"A missão da ABII neste momento é a de ajudar as empresas que decidiram realizar sua transformação digital. E com a realização desta série de eventos, acreditamos que será um estímulo para quem deseja dar os primeiros passos e também para quem deseja acelerar estes passos no nosso 'novo normal'. Acelerar a indústria 4.0 e a IIoT é dar maior chance para que as empresas brasileiras se reposicionem rapidamente na pós-pandemia e sigam competitivas. Quem se mover mais cedo, mais rapidamente e de forma mais decisiva vai estar melhor posicionado", ressalta o presidente da ABII, José Rizzo Hahn Filho.

Serviço
O quê: painel "Tecnologias para geração de valor pós-pandemia".
Quando: 24 de junho, das 10 às 11h30.
Onde: ao vivo em dois canais da ABII: LinkedIn e YouTube (https://www.linkedin.com/company/abii---associação-brasileira-de-internet-industrial e https://www.youtube.com/channel/UCp2RzPRZmq605phMm4BFhUQ)
Quanto: gratuito e aberto para quem tiver interesse. Se você quiser fazer a inscrição no Sympla (https://www.sympla.com.br/abii-live-talks-tecnologias-para-geracao-de-valor-pos-pandemia__884639) receberá o link de transmissão diretamente no seu e-mail.
Convidados: Henrique Rodrigues Oliveira, Pesquisador na área de Manufatura Aditiva no Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura e Processamento a Laser; Luiz Gustavo de Oliveira, Head de Tecnologia e Analytics na Nidec Global Appliance; Neimar Duarte, Engenheiro eletrônico, especialista em FPGA INTEL da Macnica DHW; Renan Souza, Especialista de Produto na Omron Brasi.
Mediador: Claudio Goldbach, diretor da ABII.

Veja como foi o painel de abertura:

Veja como foi o painel de novos negócios:

Sobre a ABII

A Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), fundada em agosto de 2016, atua com o objetivo de promover o crescimento e o fortalecimento da indústria 4.0 e da IIoT (Industrial Internet of Things) no Brasil. Fomenta o debate entre setores privado, público e acadêmico, a colaboração e o intercâmbio tecnológico e de negócios com associações, empresas e instituições internacionais, a partir do desenvolvimento de tecnologias e inovação. A entidade tem 47 empresas associadas. A ABII é signatária do Acordo de Cooperação com o IIC (Industrial Internet Consortium), consórcio criado em 2014, nos Estados Unidos, com o mesmo fim, pela IBM, GE e Intel. Buscando inserir o Brasil nesta revolução, Pollux, FIESC/CIESC e Embraco uniram-se para fundar a ABII.