O SaaS após a pandemia: custo em dólar, receita e real
por Marcus Granadeiro*
Existe uma tendência dos softwares deixarem de ser vendidos e passarem a ser comercializados na modalidade de assinatura, no conceito de Software como Serviço (SaaS). A expressão "serviço" não é apenas um termo solto, pois grande parte dos softwares têm serviços complementares ou precisam estar conectados à nuvem do fornecedor para funcionar em sua plenitude.
Assim, no modelo atual, as empresas compram tecnologia como um serviço: um software que pode ser executado integralmente na nuvem ou no computador, porém consumindo serviços ou recursos da nuvem em partes específicas do processo. São cada vez mais raras as aplicações que funcionam integralmente off-line.
A modalidade de compra de serviço tem uma implicação já percebida pelo mercado, que é a compra apenas sob demanda. Não faz sentido comprar "assentos" de aplicação em função do número de colaboradores. Agora se compra em função da necessidade em usá-las. Há, porém, um outro ponto ainda não percebido pelo mercado que, com a atual crise, deve se tornar latente. Podemos até comprar mercadoria em moedas estrangeiras, mas serviços compramos em moeda nacional.
Os fabricantes estrangeiros, que usavam dólar e euro para precificar suas licenças, migraram as suas listas de preço para precificar serviços em dólar e euro. Antes da pandemia, com o dólar relativamente estável este ponto não era tão evidente. Agora, com as taxas de câmbio variando como uma montanha russa, esta questão se destacou.
Com tantas incertezas a serem enfrentadas pelo mercado da engenharia, conviver com custos de serviços pagos em moeda estrangeira e receitas em Real não é interessante para ninguém. O caso se agrava, pois, decisões de software podem ser de longo prazo. Isso significa uma oportunidade para a indústria brasileira ou um desafio para os estrangeiros validarem quão importante é o nosso mercado.
*Marcus Granadeiro é engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours).
Sobre o Construtivo.com
O Construtivo é uma empresa de tecnologia com DNA de engenharia. Pioneira no conceito de nuvem, atende aos maiores projetos de infraestrutura do Brasil. Fundado em 2000 como uma joint venture do Grupo Santander, o Construtivo passou por um processo de MBO (Management buy-out) em 2004 e se tornou uma empresa nacional.
Com sede em São Paulo e filial em Porto Alegre, o Construtivo tem como carro chefe a solução Colaborativo, ofertada na modalidade de serviço (SaaS) e atendendo mais de 40 mil usuários com rede de plena redundância e com padrões de segurança internacionais a partir de seus servidores em Data Center Nacional padrão Tier III.
As soluções do Construtivo não se limitam apenas àquelas que compõem o Colaborativo. Elas englobam o serviço e o conhecimento de sua equipe como parte do processo. Aproveitando o know-how de mais de 20 anos de sua equipe em CAD e o pioneirismo em BIM, o Construtivo estabeleceu um núcleo de serviços de CAD / BIM.
Com cerca de 100 clientes ativos, entre eles UHE Belo Monte, CSN, Systra Vetec, CEEE, Voith, EBEI, Exto, CTG Brasil, Mobissom, LPC Latina, Rodobens, State Grid, JHE, PK, Voith, Rumo e Energia Consult, o Construtivo.com se tornou uma das principais empresas voltadas para o gerenciamento de processos com especialização em engenharia civil do país, atendendo áreas como energia, transporte, administração pública, manutenção, entre outras.
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