Como uma abordagem tecnológica responsável se tornou um pilar fundamental dos negócios corporativos

Encontrar novas maneiras éticas de trabalhar tornou-se um imperativo comercial e a maioria das organizações adotou, de alguma maneira, abordagens de sustentabilidade. Indo além do gerenciamento de reputação, as empresas de hoje estão focadas em como podem levar a sustentabilidade a seus locais de trabalho, produtos e serviços, a fim de melhorar processos, acelerar o crescimento e agregar valor aos clientes.

Essa mudança em direção a modelos de negócios sustentáveis foi motivada pelo entendimento de que as empresas podem ser uma força para o bem e que, na maioria dos casos, não fazer nada excede o custo da ação. O fato é que a sustentabilidade não é mais um problema de nicho e é algo que os clientes exigem das organizações com as quais fazem negócios. De acordo com uma pesquisa recente da Accenture, os consumidores já tornaram suas compras mais conscientes do ponto de vista ambiental, em um esforço para fazer sua parte.

À medida que a sustentabilidade se torna cada vez mais importante para os clientes, as empresas em todo o mundo estão em diferentes estágios de adoção de modelos de negócios mais ecológicos. Pode ser uma mudança difícil e dispendiosa de se obter - então por onde você deve começar?

Tecnologia Responsável

Para que uma tecnologia seja mais sustentável, ela precisa respeitar o ecossistema em que opera. As organizações devem começar entendendo os efeitos potenciais que uma tecnologia pode ter e depois trabalhar no desenvolvimento de programas para ajudar a minimizar esses impactos. Em seguida, o foco deve estar no design de produtos que tragam benefícios ambientais.

As empresas também precisam olhar para suas próprias operações para reduzir o impacto ambiental de suas instalações e processos, para que estejam adotando medidas práticas e não apenas adotando o discurso.

A economia circular

Ter uma abordagem tecnológica responsável no mundo de hoje também significa adotar as práticas e os princípios da economia circular. O ponto de partida para ser circular é usar matérias-primas sustentáveis, projetando produtos para a longevidade e com a expectativa de que eles sejam reparados, e não jogados fora, quando pararem de funcionar. Quando um produto atinge seu verdadeiro ponto de obsolescência, deve ser facilmente reciclável. Em vez de precisar comprar um produto totalmente novo, os modelos de negócios devem incluir acordos de troca, de reutilização e ou opções como serviço.

Em uma economia circular, a noção de uma jornada única do cliente, focada em um indivíduo interagindo com um produto isoladamente, precisa evoluir. Uma economia circular, ao contrário do modelo linear, muda o caminho de mão única de pegar, fabricar, usar e descartar para uma roda onde a longevidade é incorporada já no estágio de projeto e fabricação.

Algumas empresas já adotam uma abordagem de economia circular, focando em áreas como programas para economia de papel, design de dispositivos mais duráveis e programas de reciclagem de cartuchos e toner. Um esforço contínuo que busca desenvolver constantemente novas iniciativas.

Esforço contínuo

Fazer projeções sobre resíduos e poluição de maneira a apoiar o modelo de negócios da economia circular é um processo contínuo. Ao longo do caminho, está a possibilidade de descobrir novas técnicas inovadoras de reutilização e reciclagem e desbloquear um potencial de US$ 4,5 trilhões em novo crescimento econômico até 2030, tendência identificada como uma possibilidade pela Accenture. O ponto principal é que a sobrevivência a longo prazo significa que as empresas devem se proteger contra o esgotamento de matérias-primas e o impacto no custo resultante. Enquanto movimentos positivos estão sendo feitos em todo o setor de tecnologia, é preciso fazer ainda mais, adotando uma abordagem de design responsável, entrega e adoção da tecnologia, ocupando o centro das atenções em qualquer estratégia corporativa.