Quando menos é mais em Inteligência artificial
A inteligência artificial (IA) será amplamente adotada em 2020, de acordo com a nova pesquisa global da IBM sobre a adoção da IA, “Dos obstáculos à escala: a disparada global à IA”. Segundo a pesquisa, 3 de 4 empresas já exploraram ou implementam a tecnologia e como principais obstáculos para a adoção do modelo, 31% das pesquisadas apontam a "crescente complexidade e silos de dados", deixando esta causa em segundo lugar, atrás apenas de "conhecimento ou experiência limitada em IA" (37%).
Na linha da pesquisa, é importante entender que a evolução da inteligência artificial tem demandado, cada vez mais, enormes conjuntos de dados para treinar e testar modelos mais complexos, o que consome grandes quantidades de tempo e dinheiro, diminuindo a velocidade de treino teste e refino de modelos. Além disso, as ferramentas de treinamento atuais são manuais e dependem do ser humano para colocar rótulos, grandes volumes de esforço e tempo, além do risco de introduzir viés nos modelos.
Esse movimento de acumular dados para depois aplicar a IA para gerar insights aumenta a complexidade de explicar os modelos. Isso traz um dos maiores desafios atuais que é entender qual é o volume adequado das amostras de dados para que os algoritmos consigam ser mais eficientes e ao mesmo tempo confiáveis. “Assim, os pesquisadores passaram a pensar em dois caminhos para otimizar a inteligência artificial partindo da construção dos seus modelos: o aprendizado não supervisionado e o small data, com menor intervenção humana e que deem às empresas insights mais confiáveis”, afirmou Fabricio Lira, Executivo de Data & AI da IBM Brasil.
Para tirar maior proveito dos dados e se destacar nesse cenário as empresas no futuro começarão a pensar no uso de uma quantidade menor, porém mais assertiva, de informação para obter o mesmo desempenho alcançado com datasets maiores. Ter esse novo modelo de utilizar menos dados para treinar a inteligência artificial força o desenvolvimento de novas tecnologias que ajudam no gerenciamento desses dados. Assim, teremos mais preocupação em detalhar o que queremos em vez de montar um datalake genérico.
Por fim, a inteligência artificial suportará menos dados, porque os sistemas cognitivos conseguem aprender tarefa
s corriqueiras e analíticas.
É utilizando dados mais assertivos e com mais qualidade que as empresas encontram as causas e possíveis resoluções para problemas para pensar e desenvolver iniciativas direcionadas.
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