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Dia do Patrimônio Cultural debate trajetória das políticas públicas em Minas

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Mateus Marotta
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Secult e Iepha-MG promovem o evento que conta com uma programação virtual

No ano em que o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) celebra seu cinquentenário, as comemorações do Dia do Patrimônio Cultural 2021, reúnem, de 17 a 22 agosto, pesquisadores, estudiosos, fazedores de cultura e membros de comunidades tradicionais para refletir o passado, o presente e o futuro da preservação do patrimônio material e imaterial. Com o tema "Caminhos do Patrimônio: contemporaneidade e novos horizontes", uma programação diversificada será oferecida virtualmente ao público, que poderá acompanhar pelo Youtube do Instituto rodas de conversas, oficinas, palestras e interagir durante as atividades.

Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) por meio do Iepha-MG, em parceria com a Appa – Arte e Cultura e com apoio dos espaços que integram o Circuito Liberdade, o Dia do Patrimônio Cultural 2021 propõe uma reflexão dos 50 anos das políticas de patrimônio cultural no estado de Minas Gerais e debate sobre os novos caminhos.

“Os desafios atuais trazidos pela pandemia exigem uma reflexão sobre como manter vivo nosso patrimônio, tanto o material como o imaterial, com especial atenção aos saberes de povos e comunidades tradicionais. Mais do nunca, experienciamos, na contemporaneidade, a consciência da importância de valorizar e ressignificar a diversidade dos bens culturais, reinventando também formas de acesso, difusão e salvaguarda, em um esforço coletivo e contínuo para desenhar políticas públicas que respondam aos desafios que são postos”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Para o presidente do Iepha-MG, Felipe Pires, a data é necessária para destacar a diversidade cultural. “O Dia do Patrimônio Cultural comemora a consciência do povo brasileiro em relação a sua memória. A importância desta data simbólica está ligada à valorização de ações que promovem a identidade dos muitos grupos que compõem nossa sociedade. Em Minas Gerais a comemoração possui peso ímpar por nos ajudar a lembrar a diversidade de práticas e costumes que constituiu o nosso extenso território”, enfatiza.

Para ampliar as discussões, temas como trajetória das políticas públicas do patrimônio cultural, novos desafios do patrimônio cultural e novos horizontes para os museus integram as mesas de debate.

As rodas de conversas são um convite à troca de experiências e aprendizados com comunidades detentoras de bens culturais registrados, ou em processo de registro, especialmente sobre a atuação em tempos de pandemia.

Duas oficinas fazem parte da programação. Uma proposta pelo Espaço Comum Luiz Estrela sobre o patrimônio construído, e que tem como objetivo a elaboração de sugestões de intervenção para a restauração de sua fachada; a técnica do estêncil, vista como um modo de manifestação artística, será tema de outra oficina.

Além disso, a programação conta também com um curso livre presencial, sobre cartografia afetiva, no Espaço Cultural da Escola de Design da UEMG, na Praça da Liberdade.

Outras tantas atividades serão realizadas por espaços culturais integrantes do Circuito Liberdade, como visitas virtuais, exposições fotográficas, bate papos, mostra de filmes, concerto e sarau, sem contar o I Encontro Estadual de Equipamentos Culturais: arquivos, bibliotecas e museus - contemporaneidade e novos horizontes.

A programação completa está disponível no site do Iepha-MG.

Atividade virtual

O formato virtual é uma alternativa e uma tendência no setor cultural diante o isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, como salienta o presidente da APPA, Xavier Vieira. “Percebemos um aumento no consumo on-line de cultura durante a pandemia. Essa realidade virtual veio para ficar e precisamos nos adaptar para continuar oferecendo produtos de qualidade. O formato on-line tem potencial para alcançarmos pessoas que estão localizadas, também, em outras áreas”, pontua.

Iepha-MG 50 anos

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, Iepha-MG, que celebra em 2021 seu cinquentenário, é uma fundação vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo que atua no campo das políticas públicas de patrimônio cultural. Cabe ao Instituto pesquisar, proteger e promover os bens culturais de natureza material e imaterial de Minas Gerais, em parceria com os órgãos municipais e federal. O Iepha-MG, em sua trajetória, vem ampliando a escuta junto aos coletivos de cultura e às comunidades locais fortalecendo a participação no reconhecimento do patrimônio cultural do Estado.

Na trajetória do Iepha-MG, dois pontos ainda merecem destaque. Primeiro, a busca por instrumentos de proteção que acompanhem a dinâmica da institucionalização desses “novos patrimônios”, com todas as especificidades acumuladas nos processos internos de discussão e nas próprias experiências de proteção. Segundo a articulação com os grupos sociais no reconhecimento de suas práticas culturais relacionadas, tanto à imaterialidade, quanto à materialidade, ou seja, a busca da ligação destas dimensões em relação ao lugar, ao território da produção cultural.

Rodrigo Melo Franco

Rodrigo Melo Franco de Andrade nasceu em 17 de agosto de 1898, em Belo Horizonte (MG). Estudou em Paris e conviveu com intelectuais, escritores e artistas plásticos brasileiros, como Graça Aranha, Tobias Monteiro e Alceu Amoroso Lima, entre outros. No Brasil, dedicou-se ao curso de direito, iniciado na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro. Aproximou-se de Aníbal Machado, que o estimulou a dedicar-se à literatura, assim como de outras personalidades públicas e de intelectuais como Milton Campos, João Alphonsus, Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Abgar Renault e Oswald de Andrade, entre outros.

Em 1937, Rodrigo Melo Franco de Andrade assumiu a direção do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan) e durante 30 anos dedicou-se à preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. A partir daí, a proteção dos bens culturais do país passou a ser sua atividade principal.

Rodrigo deixou a presidência do Sphan em 1967, mas não se afastou da instituição, permanecendo presente como integrante do Conselho Consultivo, até o dia de sua morte, em 11 de maio de 1969. Inúmeros textos escritos por Rodrigo foram reunidos e publicados, pelo Sphan/Fundação Pró-Memória, sob os títulos Rodrigo e Seus Tempos: coletânea de textos sobre artes e letras (1985) e Rodrigo e o Sphan: coletânea de textos sobre o patrimônio cultural (1987).

Sobre a APPA: organização de fins não econômicos que, há mais de 28 anos, transforma sonhos em iniciativas culturais e de promoção do patrimônio, ao gerir mais de R$150 milhões, captados junto ao setor público e privado, destinados a mais de 250 iniciativas, que têm beneficiado inúmeras pessoas. Para mais informações, acesse www.appa.art.br ou @appaarteecultura (Facebook, Instagram e LinkedIn).


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