ABFintechs promove primeiro curso sobre a Lei Geral de Proteção de Dados
Realizado em parceria com a Brain4Tech Education, a formação inclui linguagem simples, cotidiana e inteiramente pensada para pessoas de todas as áreas de atuação
Sancionada em agosto de 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é a normativa que regula as atividades de tratamento de dados e informações pessoais. Apesar da vigência, desde setembro de 2020, as sanções previstas poderão ser aplicadas apenas a partir de agosto deste ano. Com o objetivo de expandir o conhecimento sobre o assunto entre pessoas das mais diversas áreas de atuação e formação, a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) promove seu primeiro curso de formação em parceria com a Brain4Tech Education. As aulas iniciam no dia 17 de junho e as inscrições são abertas para todo o público.
O curso, intitulado como Lei Geral de Proteção de Dados de A a Z, tem como propósito, oferecer uma visão abrangente da lógica e do sistema de proteção de dados e privacidade brasileiro, além de permitir que o participante transite com conforto e segurança entre os principais temas relacionados ao assunto.
A formação atua como uma ação complementar ao evento Fintouch - maior evento no calendário da ABFintechs e o maior do Brasil focado em fintechs - que trouxe o tema como debate em um de seus painéis de regulação no tratamento de dados.
“Acompanhando o dia a dia das fintechs, observamos que ainda há uma dor no mercado relacionado ao tema. Desta forma, nosso objetivo ao criar uma vertical de educação na entidade, era fornecer conhecimento de forma mais acessível para associados e todo o ecossistema de inovação, impactando empreendedores, investidores e times de startups”, explica Diego Perez, Presidente da ABFintechs.
O curso contará com a inteligência desenvolvida pela Brain4Tech - empresa formada por entusiastas das novas tecnologias e das oportunidades que elas podem trazer - e formação com carga horária total de 21h, divididas em sete sessões de 2h cada. complementadas por 1h de estudo individual. Um dos diferenciais do curso será a certificação via blockchain, modelo já utilizado em grandes universidades como, por exemplo, a norte-americana Harvard.
“Toda a metodologia do curso é pensada para não juristas, sem pautar nada sobre leis. Desta forma, nos apoiamos em elementos presentes na rotina de todas as pessoas e passamos isso de forma lúdica, por meio de notícias jornalísticas, assuntos quentes como os acontecimentos da semana, dentre outras. Assim, aproximamos as pessoas da discussão, ao invés de afastá-las, viabilizando um nivelamento de conhecimento para os participantes, para que eles possam transitar sobre o assunto de forma mais tranquila, sem medo e desconhecimento”, reforça, Fábio Pimentel, da Brain4Tech.
Após cada uma das sessões, os participantes ainda receberão um material complementar, composto da apresentação utilizada pelo professor, artigos sobre os temas debatidos na sessão, notícias de jornais, dentre outros. Além disso, Pílulas de Conhecimento serão entregues, contendo os principais aspectos tratados na sessão, de forma lúdica e visual.
Os interessados pelo curso podem adquirir os ingressos no site da Sympla neste link. O custo varia de acordo com o modelo - associado ou público externo - com lotes iniciais a partir de R$ 450.
Sobre a ABFintechs
A Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), fundada em 2016 por empreendedores de quatro fintechs, possui cerca de 400 associadas e tem como missão garantir que o maior número possível de Fintechs se tornem realidade como negócio, além de fazer do Brasil uma referência em inovação no setor financeiro, passando a ser um fornecedor para o mundo de inovação disruptiva em finanças. Com importante papel no desenvolvimento de questões regulatórias, a Associação realiza um trabalho próximo a Agências Reguladoras e Autarquias como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central do Brasil (BCB), Superintendência de Seguros Privados (Susep), Ministério da Economia, dentre outras, com importantes conquistas alcançadas até o momento como a Instrução CVM 588, Resolução 4656 do BC e Sandbox regulatório. Conta com representantes no Comitê Nacional de Iniciativas de Apoio a Startups, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, foi indicado como órgão oficial na estrutura de governança do Open Banking no Banco Central.
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