Webinar “Palatnik e a Arte Cinética: uma perspectiva histórica”

A contribuição de Abraham Palatnik na passagem da arte moderna à contemporânea, suas inovações no campo do design e como se deu sua recepção no exterior, são pontos que serão abordados no webinar.

O artista foi um dos pioneiros desse movimento no mundo, aliando conhecimentos matemáticos, como geometria e física, à criação artística. Palatnik tem papel central na discussão sobre o abstracionismo no Brasil. Ele conjuga o uso de motores mecânicos e lâmpadas com um ritmo de cores e volumes que fazem com que sua obra seja singular. O campo da arte cinética ganhou novas abordagens com o trabalho desse artista, quando ele passou a fazer uso de materiais pouco associados à pintura.

Sobre os participantes

Michael Asbury é um acadêmico anglo-brasileiro, crítico de arte e curador que vive em Londres. Ele é vice-diretor do Transnational Art, Identity and Nation e professor associado de História e Teoria da Arte na Chelsea College of Arts, University of the Ars, London.

Ele escreve extensivamente sobre arte moderna e contemporânea brasileira e foi curador de várias exposições. Destaca-se a sua participação como curador associado da seção "Rio de Janeiro" de Century City, exposição inaugural da Tate Modern (2001). De 2005 a 2009, foi curador do festival anual de cultura brasileira no Pharos Trust, em Nicosia, Chipre, onde organizou exposições monográficas de Anna Maria Maiolino, Antonio Manuel, Cao Guimarães, Rosangela Rennó, dentre outras.

Contribui com artigos para vários periódicos, tais como Art in America; Art-Nexus; Flash Art; Third Text, The Art History Journal; Conccinitas; e, Arte e Ensaios. Seus ensaios foram publicados por grandes instituições como MoMA; Astrup Ferney, Oslo; The Whitechapel Gallery London; Tate Modern and Tate Liverpool; Pinacoteca do Estado de São Paulo; Documenta 12; Ella Fontanals-Cisneiros, Miami; The Americas Society, Nova York; dentre outras instituições.

Felipe Scovino é professor associado da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi curador de Brasil em preto e branco (CCSP, 2015), Narrativas em processo: Livros de artista na coleção Itaú Cultural (MON, Curitiba, 2018), Franz Weissmann: a forma do vazio (Itaú Cultural, 2019), dentre outras. Juntamente com Paulo Sergio Duarte, foi curador de Lygia Clark: uma retrospectiva (Itaú Cultural, 2012), que recebeu o prêmio de Melhor Retrospectiva 2012 pela APCA. Foi um dos curadores do Rumos Artes Visuais 2011-13. É co-curador de Abraham Palatnik: a reinvenção da pintura. Foi professor visitante no Departamento de Artes da Universidad de Chile em 2014 e da University of the Arts, London em 2021, com bolsa PRINT/Capes. Escreveu regularmente para o caderno Ilustríssima da Folha de S. Paulo entre 2015 e 2016. Entre 2017 e 2020 foi curador do Clube de Gravura do MAM-SP.

Pieter Tjabbes – Formado em Direito e História da Arte pela Universidade de Leiden, na Holanda, foi diretor técnico do Museu de Arte Moderna de São Paulo em

1990-1991 e diretor do Stedelijk Museum em Schiedam, na Holanda. No Brasil, colaborou com o Ministério da Cultura e com a Fundação Bienal de São Paulo, tendo sido curador de exposições, como as de Kasimir Malevitch e de Vincent Van Gogh. Foi gerente internacional da Fundação Bienal entre 1995 e 2002. Gerenciou a 23a, 24a e 25a edições da Bienal de São Paulo, assim como a 3a e a 4a edições da Bienal de Arquitetura.

Dirigiu o projeto de adequação museológica da Galeria do Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal, em Brasília, e do Museu do Estado de Pernambuco, em Recife. Desde 2002 é sócio diretor da empresa Art Unlimited que realizou mais de 100 exposições no Brasil e no exterior.

Foi curador de diversas exposições, como Rembrandt, Palatnik, Escher, Índia e Mondrian e o movimento De Stijl, Jean-Michel Basquiat e Egito Antigo.