15ª edição do Dia Internacional de Segurança em Informática (DISI) debate segurança digital de crianças e jovens em roda de conversa virtual
Evento anual contou ainda com a participação de especialistas no assunto, como Nyvi Estephan, Fernando Mercês, Adriana Cansian e Érica Alvim
Rio de Janeiro, fevereiro de 2021 – Vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) promoveu no dia 11 de fevereiro, a 15ª edição do Dia Internacional de Segurança em Informática (DISI), em formato online, com o tema “Segurança digital começa cedo”. Este ano, o DISI se somou ao Dia da Internet Segura (saferinternetday.org), movimento global liderado no Brasil pela Safernet e o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC.br, trazendo maior mobilização em torno de temas importantes para o uso mais seguro e consciente da internet.
Com o foco em estudantes, professores, colaboradores de instituições, profissionais de tecnologia, especialistas e demais disseminadores da cultura de segurança da informação, esta edição do DISI reuniu mais de 300 espectadores, formando um público bem heterogêneo de jovens, pais, educadores e profissionais da área de segurança digital.
Parental control, entendimento sobre privacidade e exposição de dados e afins; compartilhamento na internet, o que fazer no caso de exposição ou ameaças à integridade de sua família e filhos foram os principais assuntos abordados na roda de conversa, que reuniu vozes ativas do mundo digital em um papo com duração de duas horas e meia, para compartilhar seus conhecimentos e, dessa forma, conscientizar usuários de internet sobre os riscos que crianças e jovens estão expostos em suas navegações diárias.
Entre os participantes, esteve presente a apresentadora gamer há 7 anos e eleita a maior host de eSports da América Latina e terceira maior do mundo, Nyvi Estephan. A partir de sua expertise, ela abordou temas de extrema relevância no universo online, entre eles, como influenciadores e produtores de conteúdo podem contribuir para a melhoria da segurança no uso da internet por parte do público mais novo, a responsabilidade que um influencer, uma celebridade na Internet ou um criador de conteúdos deve ter para ajudar num ambiente mais saudável, entre outros.
“É muito difícil crianças e adolescentes terem que lidar com toda essa exposição, sem ter o menor tipo de preparo para isso. Eu tenho 29 anos e até hoje não sei lidar 100% com qualquer tipo de problema que eu tenha na internet, tipo hate, ataques cibernéticos ou, muitas vezes, com pessoas que invadem nossas contas para pegarem nossas informações e coisas assim, o que acontece com bastante frequência até”, comenta Nyvi.
Além dela, a especialista em Direito Digital e CEO da Resh Cyber Defense, empresa de Inteligência Cibernética com foco em Proteção de Dados, Adriana Cansian também marcou presença falando sobre como a popularidade das plataformas digitais, como o YouTube, pode deixar o jovem mais exposto a pessoas maliciosas e cibercriminosos e como uma criança ou adolescente se torna vítima de um crime na esfera virtual, entre outros pontos envoltos neste universo.
Já o pesquisador de Ameaças na Trend Micro e fundador da comunidade de segurança da informação Mente Binária, Fernando Mercês, abordou as principais ameaças digitais entre jovens, a evolução do perigo de acordo com cada faixa etária, principais técnicas utilizadas e como os pais podem introduzir a segurança da informação de maneira ‘não técnica’ em conversas com os seus filhos.
“Através de uma criança ou de um adolescente, um computador ou um dispositivo comprometido, ele pode chegar até os pais, um cartão de crédito, numa coisa que talvez a criança não tenha acesso ou tenha algum nível de acesso, porque, às vezes, as contas de jogos ou de serviços que são naturais de serem infantis ou de adolescente, eles também possuem alguma informação financeira ali. E dependendo do nível de segurança desse serviço, essa informação financeira pode ser vazada”, explica Mercês.
Entre os convidados especiais, estiveram presentes ainda as representante da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (ABRAGAMES) e professora e pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Ivelize Fortim; e a Analista Sênior de Segurança do CERT.br/NIC.br, Miriam von Zuben que abrilhantaram ainda mais as conversas.
Por fim, a especialista em comportamento e psicopedagoga Erica Alvim comentou sobre o cyberbullying e as consequências do alcance da internet e a questão da permanecia de conteúdos na rede nesse contexto, o que dificulta o esquecimento das pessoas e própria vítima.
Sobre a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)
Qualificada como uma Organização Social (OS), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) é vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e mantida por esse, em conjunto com os ministérios da Educação (MEC), Turismo, Saúde (MS) e Defesa (MD), que participam do Programa Interministerial RNP (PRO-RNP). Pioneira no acesso à internet no Brasil, a RNP planeja, opera e mantém a rede Ipê, infraestrutura óptica nacional acadêmica de alto desempenho. Com Pontos de Presença em 27 unidades da federação, a rede conecta 1.700 campi e unidades nas capitais e no interior. São mais de quatro milhões de usuários, usufruindo de uma infraestrutura de redes avançadas para comunicação, computação e experimentação, que contribui para a integração dos sistemas de Ciência e Tecnologia, Educação Superior, Saúde, Cultura e Defesa.
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