Dia das Crianças: 5 dicas para ensinar educação financeira para os pequenos
55% da população adulta afirma entender pouco ou nada sobre finanças, segundo Febraban; aprendizado desde cedo por ajudar no letramento financeiro
Com a proximidade do Dia das Crianças, muitos pais e responsáveis já começam a pensar em presentes especiais. Mas que tal aproveitar a data para oferecer algo que vá além da diversão imediata e possa impactar positivamente o futuro dos filhos?
A educação financeira, quando introduzida cedo, ajuda crianças e adolescentes a desenvolverem uma relação saudável com o dinheiro, estimulando hábitos como planejamento, poupança e até empreendedorismo.
No Brasil, a ausência de educação financeira é um desafio. Segundo a 17ª edição da pesquisa Observatório Febraban, 55% da população afirma entender pouco ou nada sobre o tema, e apenas 37% dos brasileiros realizam algum tipo de aplicação financeira, percentual baixo se comparado a outros países emergentes.
A boa notícia é que a tecnologia já oferece caminhos para transformar essa realidade desde a infância. Hoje, aplicativos e plataformas digitais tornam o aprendizado sobre dinheiro lúdico, interativo e acessível, preparando as crianças para lidar com os desafios da vida adulta de maneira prática e divertida.
De acordo com Luiz Amaral, sócio-fundador do Trix, aplicativo da gestora TRX, a tecnologia é uma aliada fundamental para engajar as novas gerações nesse processo.
“Ao introduzir conceitos como planejamento, poupança e investimento em plataformas digitais desde cedo, estamos formando cidadãos mais capacitados para tomar decisões estratégicas e seguras em relação ao uso do dinheiro ao longo da vida, minimizando erros que muitas vezes resultam da falta de orientação adequada", explica o executivo.
Abaixo, confira cinco dicas para formar a próxima geração de adultos financeiramente conscientes.
1. Ensine o valor do dinheiro no dia a dia
Não é preciso esperar a adolescência para iniciar esse aprendizado. Situações cotidianas, como uma ida ao supermercado, são ótimas oportunidades para mostrar que produtos diferentes têm preços distintos e que muitas vezes é preciso fazer escolhas. Esse exercício simples ensina que o dinheiro é limitado e que priorizar faz parte da vida financeira.
Além disso, crianças aprendem muito por imitação. Ao observar atitudes analíticas e responsáveis em relação ao dinheiro dentro de casa, elas replicam esse comportamento. Esse processo de observar, processar e reproduzir não apenas educa, mas também estimula o desenvolvimento cognitivo.
2. Introduza a ideia de poupança desde cedo
Guardar parte do que se ganha, seja mesada ou dinheiro recebido em aniversários e datas especiais é o primeiro passo para o planejamento financeiro. Incentivar a criança a reservar uma quantia em um cofrinho ou conta digital ajuda a desenvolver paciência e disciplina, mostrando que a espera pode trazer recompensas maiores no futuro.
“Mesmo que o processo seja novo ou pouco compreendido no início, é importante envolver a criança em cada etapa. Mostre quanto ela já conseguiu guardar e quais conquistas estão ao alcance.
Na Trix, por exemplo, é possível começar a investir a partir de R$ 150 em fundos imobiliários, o que torna a experiência acessível e educativa até para quem nunca teve contato com investimentos.”, afirma Amaral.
3. Use a tecnologia como aliada
As crianças de hoje já nasceram em um mundo digital, e a tecnologia pode ser uma poderosa aliada na educação financeira. Aplicativos e jogos educativos transformam conceitos como poupança, despesas e investimentos em experiências lúdicas e divertidas.
Com o Trix Kids, por exemplo, os pais podem acompanhar atividades, definir limites de transações e autorizar compras, enquanto os filhos aprendem a lidar com dinheiro em um ambiente seguro. Além disso, a plataforma oferece conteúdos educativos, simulações e elementos de gamificação que tornam o aprendizado natural e divertido.
4. Dê mesada com propósito
A mesada não deve ser apenas uma quantia entregue sem explicação. Ela pode se tornar um recurso pedagógico ao ser organizada em três partes: consumo imediato, poupança e doação/solidariedade. Essa divisão ensina sobre responsabilidade, planejamento e empatia, já que estimula a ideia de compartilhar.
Para Amaral, esse tema precisa estar presente tanto em casa quanto nas escolas: “Educação financeira é coisa séria e não deve ficar restrita aos pais. Em 2021, o Ministério da Educação lançou o Programa de Educação Financeira justamente para incentivar a abordagem dessa temática no ambiente escolar. É uma formação essencial para o futuro.”
5. Converse sobre sonhos e metas
Crianças também têm objetivos, um brinquedo especial, um passeio desejado ou até sonhos maiores. Incentivar conversas sobre metas de curto, médio e longo prazo conecta o aprendizado financeiro a algo que faz sentido para elas. Esse diálogo fortalece vínculos e ensina que o dinheiro é uma ferramenta para realizar conquistas, e não um fim em si mesmo.
Com a plataforma Trix, é possível transformar esse aprendizado em prática. No aplicativo, as crianças podem simular investimentos em fundos imobiliários ou ações, vinculando-os a sonhos concretos. Escolher uma meta, acompanhar a evolução do valor e, no final, conquistar o objetivo, é uma experiência que une educação, disciplina e realização.
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