Cuidados para manter os pets seguros durante as festas de fim de ano
Especialista compartilha dicas importantes para preservar a saúde e o bem-estar dos animais nas celebrações
Final de ano é uma época repleta de confraternizações, celebrações, ceias e muito barulho causado pelos fogos de artificio. Mas quem é tutor de pet sabe que este período pode ser de grandes desafios para a saúde e o bem-estar de cães e gatos. Para evitar emergências veterinárias devido à mudança de rotina, à alimentação inadequada e ao excesso de som, o professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade Guarulhos (UNG), Diego de Mattos, compartilha algumas dicas essenciais para aproveitar as festas sem problemas.
Intoxicação com alimentos
Um dos contratempos durante as festividades é a intoxicação com alimentos presentes nas ceias. Entre eles estão o chocolate, uva passa, cebola, nozes e alho, que são comidas perigosas para os companheiros de quatro patas.
“O chocolate, por exemplo, tem teobromina e cafeína. O organismo dos animais não consegue metabolizar adequadamente essas substâncias”, explica o especialista.
De acordo com Diego, também é preciso ter mais atenção com massas cruas com fermento e bebidas alcoólicas, pois podem causar intoxicações graves. Carnes gordurosas, defumadas ou muito temperadas aumentam o risco de pancreatite. Outro elemento que deve ser evitado é osso cozido, pois as lascas dele podem perfurar ou obstruir o trato digestivo.
Para uma ceia mais tranquila e sem atribulações, o professor aconselha deixar todos os alimentos fora do alcance dos animas, além de não oferecer restos de comida. “Caso o tutor queira incluir os bichinhos nas festividades, é recomendado preparar opções seguras, como carnes magras e cozidas sem tempero, legumes adequados e petiscos voltados aos pets”, informa.
Fogos de artificio e barulho
Apesar do espetáculo proporcionado pelos fogos de artifício, eles são os principais vilões dos caninos e felinos durante as festas de fim de ano. Isso porque os altos sons e sua imprevisibilidade podem ultrapassar 150 decibéis, causando um intenso desconforto aos pets. “Como os animais possuem a audição mais sensível do que a do humano, esses ruídos ativam o instinto de sobrevivência, gerando medo e ansiedade", esclarece o docente da UNG.
Entre os sintomas mais frequentes estão tremores, taquicardia, salivação excessiva, vocalizações, comportamentos destrutivos e tentativas de fuga. Em situações mais graves, o estresse pode evoluir para crises de pânico, convulsões ou traumas mais duradouros, tornando o animal mais sensível ao barulho. “Para minimizar os efeitos destes sons, o tutor deve criar um ambiente seguro e tranquilo dentro de casa. Um cômodo mais silencioso, com luz baixa, cama, brinquedos e água fresca, ajuda o pet a se sentir mais protegido”.
Outra recomendação do profissional é o uso de músicas suaves ou ruído branco para mascarar os sons externos. “A presença do tutor também é essencial para evitar que o pet se sinta abandonado durante o estresse causado pelos altos ruídos. E em situações como o de fobia intensa, é recomendado levar o gato ou cão ao veterinário e verificar a necessidade de usar calmantes ou terapias específicas para o sintoma”, orienta Mattos.
Quando procurar ajuda de um veterinário?
A busca por atendimento veterinário é indicada quando o medo ou a ansiedade se tornam intensos ou persistentes. Sintomas como tremores contínuos, vômitos, dificuldade para respirar, convulsões, tentativas desesperadas de fuga ou recusa total em se alimentar são alguns sinais que merecem atenção.
De acordo com Diego de Mattos, o acompanhamento veterinário é essencial para evitar que a ansiedade e o medo se transformem em um problema crônico. O profissional ainda pondera indicar intervenções seguras e adequadas, sempre priorizando o bem-estar do animal.
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