Mercado de chás premium cresce no Brasil e abre espaço para marcas especializadas
O mercado global de chás premium é formado por consumidores que valorizam pureza, procedência e complexidade sensorial. Trata-se de um nicho que cresce de forma constante, impulsionado por movimentos como o slow living, o consumo consciente e o interesse por experiências sofisticadas ligadas à alimentação e ao bem-estar. Embora represente uma parcela pequena do volume total de vendas, esse segmento movimenta cifras relevantes e exige um nível de conhecimento técnico tanto de quem produz quanto de quem consome.
Segundo dados da Expert Market Research, o mercado brasileiro de chá movimentou US$ 570 milhões em 2024 e deve atingir US$ 1,4 bilhão até 2034, com crescimento anual médio de 9,3 %. O segmento premium responde por cerca de 8 % desse total, impulsionado por consumidores que buscam infusões de origem, produção artesanal e rastreabilidade.
No Brasil, onde o hábito de beber chá ainda é mais associado a infusões funcionais e blends aromatizados, marcas especializadas vêm ganhando espaço entre os apreciadores. A Talchá é uma das poucas empresas brasileiras com atuação consistente no universo dos chás puros e premium. Sua proposta vai além da comercialização. Com um processo criterioso de curadoria, a marca oferece uma seleção de chás com origem controlada, métodos artesanais de produção e safras específicas que garantem frescor e sabor superior.
“O consumidor brasileiro está cada vez mais interessado em entender o que consome e isso se reflete no mercado de chá premium. Quando apresentamos um chá premium, falamos de terroir, método de colheita e tradição”, afirma Rafael Bluvol, diretor da Talchá.
Na linha premium, a Talchá trabalha com folhas jovens colhidas manualmente em regiões reconhecidas pela excelência produtiva, como Japão, China, Taiwan e Nepal. Entre os destaques estão variedades que representam o ápice de suas categorias. O chá preto originado em Guranse, no Nepal, é colhido entre abril e maio, quando as condições climáticas favorecem a formação de notas florais e amadeiradas. O chá branco de origem chinesa preserva a delicadeza natural das folhas recém-brotadas e passa por um processo de secagem lento, o que acentua seu sabor levemente adocicado. Já o gyokuro japonês, cultivado à sombra e colhido apenas uma vez por ano, apresenta uma infusão cristalina, rica em umami e com alta concentração de L-teanina. A linha inclui ainda o oolong com oxidação controlada, caracterizado pela suavidade, equilíbrio e aroma floral.
O diferencial não está apenas na origem das folhas. A Talchá oferece também orientação sobre preparo, temperatura da água e número de infusões possíveis, de acordo com as características de cada variedade. Os chás são vendidos em quantidades fracionadas, com embalagens projetadas para preservar aroma e qualidade. Além da operação em e-commerce, a marca mantém pontos físicos em São Paulo, onde realiza degustações guiadas e outras ações voltadas à educação sensorial.
Ao incorporar tradição, conhecimento técnico e curadoria sensorial, a Talchá se consolida como uma das principais referências nacionais em chás premium. Em um país ainda em processo de descoberta desse universo, a marca cumpre o papel de ponte entre as grandes origens do mundo e o consumidor brasileiro interessado em elevar a própria experiência de consumo.
Sobre Talchá:
Fundada em 2010 por Mônica Rennó e sua filha, Mariana Schvartsman, a Talchá nasceu com o propósito de transformar a cultura da bebida no Brasil, oferecendo aos consumidores uma seleção autêntica de chás de alta qualidade, infusões aromáticas e blends sofisticados. Com o slogan "Mudando sua percepção sobre o chá", a empresa busca proporcionar uma experiência sensorial única, combinando tradição e inovação para atender tanto apreciadores iniciantes quanto conhecedores exigentes. Além das bebidas, a marca também disponibiliza acessórios e kits presenteáveis, promovendo o chá não apenas como uma bebida, mas como um ritual de bem-estar e prazer.
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