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Como preparar vasos e floreiras para o plantio de diversas espécies

  • Segunda, 16 Junho 2025 18:01
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Sergio Miguel
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Entre as espécies de folhagens que os profissionais Catê Poli e João Jadão trouxeram para o Jardim da Alameda, na CASACOR São Paulo, vasos de diferentes alturas e diâmetros receberam Filodendro Ondulado, Ciclanto, Maranta Charuto, Areca Triandra, Dracena Arbórea, Helicônia Bihai, Palmeira Fênix, Guaimbê e Liriope verde | Foto: Renato Navarro

Experientes, os paisagistas Catê Poli e João Jadão, que participam da CASACOR São Paulo 2025 com o Jardim da Alameda, detalham o que é preciso para acertar no cultivo

Felizmente, o prazer de cultivar e viver cercado de plantas não está restrito apenas ao conceitual jardim onde as espécies são dispostas diretamente no solo. Independentemente da área existente, o paisagismo composto pela combinação de diferentes vasos e floreiras é um caminho perfeitamente viável para contar com a natureza mais perto de nós.

“Principalmente, em grandes metrópoles como São Paulo, nem sempre contamos com o privilégio de dispor de um espaço com terra. Mas como a elaboração do nosso ambiente na CASACOR São Paulo, mostramos que é possível trabalhar a exuberância de um jardim com diferentes folhagens plantadas em vasos e floreiras”, diz Catê Poli que, ao lado de João Jadão, assina o ambiente Jardim da Alameda da CASACOR São Paulo 2025, presente no centenário Parque da Água Branca.

Seja em nossas residências, geralmente, em varandas de casas e apartamentos ou espaços corporativos, a decisão pelos recipientes que receberão as espécies adiciona não apenas beleza aos jardins. De acordo com os paisagistas, o mercado oferta inúmeros modelos de vasos e floreiras produzidos de forma industrial ou artesanal com materiais díspares, como o barro, e acabamentos que vão desde o mais rústico até aqueles com técnicas mais elaboradas que conferem um visual vitrificado e cores singulares.

Mas como realizar o plantio? Catê Poli e João Jadão explicam como funciona o processo.

A escolha do recipiente

João Jadão afirma que o tipo certo está diretamente relacionado à espécie e é preciso conhecer as características de crescimento e o tamanho que ela chegará em sua fase adulta. “Essas informações determinarão as medidas e o material do vaso”, afirma. “Com a diversidade que encontramos nas lojas, as questões a serem consideradas vão além da aparência”, complementa.

 

Junto com as dimensões, os especialistas Catê Poli e João Jadão indicam analisar os comportamentos da planta, como consumo de água. Caso a espécie demanda uma rega frequente, é possível que um vaso de barro não seja o mais indicado em função da porosidade que precipita a evaporação da água. Por consequência, será necessário aumentar aumentar o volume na rega | Foto: Freepik

No caso da jabuticabeira, que integra o Jardim da Alameda, é preciso considerar um vaso grande, que permitirá o espaço suficiente a expansão das raízes e da árvore frutífera. Já uma Maranta Charuto pode viver bem em um recipiente menor. “O importante é considerar o porte que a espécie necessita para garantir um progresso saudável”, enfatiza João.

Hora de plantar:

O segredo do cultivo está no processo de preparação do vaso ou da floreira, que conta basicamente com três etapas. A primeira é a drenagem, que consiste em colocar, no fundo do vaso, argila expandida, brita ou caco cerâmico para evitar que a água fique acumulada.

 

A etapa de drenagem na composição do recipiente da planta é essencial para que as raízes da planta não apodreçam | Foto: Freepik

O próximo passo está na aplicação da manta de bidim, usada para impedir que o substrato não se misture com o conteúdo empregado para a drenagem. “Por ser permeável, ela mantém o sistema funcional dentro do processo”, detalha João. Por fim, o substrato adubado, resultante de uma mistura de elementos que fornecem nutrientes e condições de crescimento, é colocado até cobrir a base da planta.

Terra e substrato é tudo igual?

Os paisagistas afirmam que não. A terra, solo natural de crescimento das plantas, é composta por minerais, matéria orgânica, água e organismos vivos. Na composição do substrato, que vai oferecer nutrientes e suporte para o desenvolvimento das plantas, estão materiais como areia, turfa, humus, casca de pinus e fibra de coco, entre outros, dependendo da necessidade da espécie. O substrato pode ainda conter ou não terra, dependendo das necessidades de drenagem e retenção de água desejada.

O Jardim da Alameda

No projeto idealizado para a CASACOR São Paulo, Catê e João priorizaram plantas já enraizadas, ou seja, aquelas que já estavam adaptadas ao vaso. “É uma forma de garantir menos manutenção e mais segurança, evitando problemas de adaptação como a queda de folhas ou o estresse da planta durante a mudança de ambiente”, esclarecem.

 
No Jardim da Alameda, Catê Poli e João Jadão priorizaram plantas já adaptadas em vasos (Organne) ou floreiras (Firgal) como meio de evitar que o transplante prejudicasse a saúde das espécies e facilitar os cuidados com cada uma durante a vigência da CASACOR | Fotos: Renato Navarro

 

Os vasos e floreiras ladeiam todo o perímetro do espaço entre os dois prédios do Museu Geológico do Parque Água, onde acontece a mostra CASACOR São Paulo em 2025 | Foto: Renato Navarro

Sobre Catê Poli

Arquiteta paisagista formada pela FAUUSP, com pós-graduação em Comunicação pela ESPM. Com mais de três décadas de atuação no mercado, iniciou sua trajetória profissional em 1990 e, desde 2000, comanda o próprio escritório. Especializada em projetos de paisagismo residencial de alto padrão, atua em todo o território nacional e já assinou trabalhos internacionais em países como Estados Unidos, Angola e Austrália. Participou de diversas edições da CASACOR São Paulo e Rio de Janeiro e foi colunista do site Casa e Jardim. Para Catê, o compromisso ambiental é indissociável da prática do paisagismo.

Sobre João Jadão

Paisagista com especialização em Arquitetura da Paisagem e ampla atuação em projetos para residências, condomínios, áreas corporativas, espaços públicos e privados. Com sólida trajetória no setor, reúne participações em importantes mostras e premiações nacionais e internacionais. Atualmente, ocupa o cargo de vice-presidente da Associação Nacional de Paisagismo (ANP), reforçando seu compromisso com o fortalecimento e a valorização da profissão no Brasil.


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