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Mais que um pet: como cuidar do bem-estar dos cachorros que têm medo de barulhos

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Dr. Pedro Mancini, CEO da DogPhones Dr. Pedro Mancini, CEO da DogPhones

Durante uma crise de pânico e ansiedade provocados pelos mais diversos ruídos, acolher o animal e fornecer métodos que resolvam essa tensão se tornou imperativo

Por Dr. Pedro Mancini, MV, MSc*

Os pets conquistaram os brasileiros, de modo que se tornou cada vez mais popular fazerem parte do dia a dia das pessoas, como verdadeiros membros da família. Para se ter uma ideia, de acordo com a ABINPET (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), o Brasil tem a segunda maior população de cães, gatos e aves canoras e ornamentais em todo o mundo, além de ser o terceiro maior país em população total de animais de estimação. Com isso, o mercado pet já representa 0,36% do PIB brasileiro.

Sendo assim, os tutores têm a responsabilidade de cuidar desses animais, oferecendo todos os cuidados de saúde e bem-estar necessários. Tendo tem vista que um dos problemas mais comuns relacionado à vida dos pets é a sensibilidade a alguns barulhos, como fogos de artifício e trovoadas, causando estresse -- e, muitas vezes, problemas mais sérios, como convulsão --, tomar todos os cuidados e acolher o animal de estimação com técnicas e práticas saudáveis ajuda a minimizar os sintomas que, se não levados em consideração, podem resultar em um nível alto de trauma.

Por que os cachorros têm medo de barulho?

Muitas vezes, um ruído passa despercebido pelos seres humanos, no entanto, como os pets possuem uma audição e olfato mais apurados que nós, o que os ajudam a detectar estímulos a longa distância, isso acaba deixando-os mais sensíveis a esses fenômenos. Entre os ruídos que causam mais mal-estar aos cachorros, estão: fogos de artifício, rojões, bombinhas, chuvas fortes e trovões, e música alta.

Outro fator que leva os animais a se incomodarem com os barulhos é o fato deles associarem aquele som incômodo e estranho a algum tipo de ameaça. Eles podem ficar assustados com sons muito altos e repentinos, buscando abrigo embaixo de móveis domésticos, em lugares fechados e até mesmo fugindo para a rua (se expondo a diversos perigos, como um possível atropelamento ou se perdendo de seus tutores).

Se o seu pet é sensível a esses barulhos, avaliar o seu comportamento é essencial. Uma das reações mais típicas é o instinto de fuga, o que gera desespero e medo não apenas aos animais de estimação, mas também para seus tutores. Além disso, sintomas como tremedeira, vômito e uma postura encolhida também podem estar associados a essa situação. Há, também, cachorros que apresentam um comportamento agressivo -- com latidos frequentes, excesso de saliva e eliminação de fezes e urina em qualquer lugar. Mas como protegê-los desse mal que assola tantos animais?

É preciso investir no bem-estar do animal

Conforme citado anteriormente, acolher o animal é o mais adequado. Ele precisa se sentir confortável e seguro ao lado de seu tutor. No entanto, dependendo da intensidade e frequência dos barulhos e do trauma do cachorro, mesmo a presença de seu dono em um local seguro e fechado não é suficiente para acalmá-lo. Felizmente, o mercado pet vem se aprimorado nesse sentido, desenvolvendo técnicas e produtos que ajudam a diminuir essa tensão.

Um exemplo muito eficaz é a utilização de fones de ouvidos nos pets. Hoje, existem equipamentos que abrangem todos os portes de cães, inibindo quase todo o ruído captado pelos animais. Bloqueando grande parte dos barulhos, os fones apoiam reduzindo o estresse e ansiedade dos cachorros, fazendo com que eles se sintam mais seguros e confortáveis, mesmo diante de barulhos altos, como no caso de fogos de artifício.

A utilização desses equipamentos exige, em um primeiro momento, treinamento por parte do tutor e, sobretudo, adaptação do pet -- de modo que é preciso testar o modo de utilização do fone para que ele, de fato, cause o efeito desejado. No treinamento, um método aconselhável é dar petiscos aos cães como recompensa.

No fim, após esse período de adaptação, os fones de ouvido serão grandes aliados nesse momento de tensão, que traz angústia e ansiedade não somente os animais, mas a todos que estão ao seu redor. Com mais qualidade de vida e bem-estar, os pets estarão preparados para qualquer situação do dia a dia.

*Dr. Pedro Mancini é CEO da DogPhones, startup que utiliza a tecnologia para desenvolver fones de ouvido para pets. Médico veterinário pela Universidade de Marília, é Mestre em oftalmologia pela USP.

Sobre a DogPhones

Especialista no desenvolvimento de fones de ouvido para pets, a DogPhones teve seus primeiros produtos ofertados em 2019. Criada pelo veterinário oftalmologista Pedro Mancini, a empresa levou cerca de três anos, contanto com todo o apoio da tecnologia, para estabelecer um produto ideal e que inibe até 90% de todo ruido externo. Nesse período, foram considerados a densidade da espuma, a estrutura e formato do plástico do casco e tantos outros fatores, tudo para chegar a um produto confortável e eficiente aos pets.


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