O Brasil carrega grande destaque dentro deste contexto pois é o 2º país com a maior área de florestas do mundo, o 1º quando falamos especificamente em florestas tropicais. A Floresta Amazônica, por sua vez, é responsável por levar umidade para outras regiões, irrigando plantações e abastecendo reservatórios de água.

A preservação das florestas como prática empresarial

Como parte da sociedade, as empresas têm responsabilidades e deveres no que diz respeito à proteção e preservação das florestas. Na Tramontina, por exemplo, esta é uma preocupação que caminhou junto do desenvolvimento da marca. Em 2014, ao criar o Comitê Ambiental, a empresa se preocupou também, em englobar a preservação das florestas e o uso consciente delas para a produção fabril, prática que já era comum no dia a dia das fábricas.

Em Belém/PA, toda madeira adquirida para a produção tem como origem projetos de manejo sustentável devidamente regularizados junto aos órgãos ambientais. Estes projetos de manejo sustentável permitem que a madeira seja explorada mantendo a floresta de pé. A exploração florestal manejada retira em média cinco árvores para cada hectare manejado, o que garante também a manutenção da biodiversidade e dos processos ecológicos.

Em Encruzilhada do Sul/RS, onde está uma das fábricas responsáveis pela produção de móveis em madeira, a empresa possui áreas de reflorestamento da madeira Pinus, utilizada na fabricação do mobiliário.

No final de 2021, a Tramontina já somava 3.377 hectares de florestas plantadas (florestas de produção). Além disso, já possuía 2.900 hectares de Áreas Preservadas, com vegetação arbórea, classificadas como: Áreas de Preservação Permanente (APPs), Reserva Legal e Matas Nativas Preservadas.

Além das florestas plantadas e áreas preservadas, a empresa também se preocupa em manter práticas sustentáveis nos processos fabris. Como por exemplo, o aproveitamento dos resíduos da fábrica para produção de cascas para o cultivo de plantas, prática da unidade Madeiras, localizada em Encruzilhada do Sul. Nesta mesma unidade os resíduos de madeira também são utilizados na geração de energia elétrica. Outras unidades da empresa - Cutelaria e Garibaldi - também geram energia (vapor) através da queima de resíduos de madeira.

Os resíduos de madeira também têm outras destinações. Como é o caso da unidade Multi, em Carlos Barbosa/RS, que a partir da usinagem dos cabos das ferramentas dá origem a briquetes. Esses briquetes, além de serem comercializados, também são utilizados como combustível para o funcionamento do trem Maria Fumaça, atração turística da Serra Gaúcha.

Além do uso dos resíduos para geração de energia, a empresa também passou a desenvolver novas linhas de produtos e componentes a partir do aproveitamento de sobras de madeira. Em 2019, a unidade localizada na região paraense iniciou a produção de tacos para cabos de faca junto aos fornecedores de madeira, com a finalidade exclusiva de aproveitamento de resíduos. “O que antes era consumido por caldeiras para geração de energia, hoje se transforma em produtos, emprego e renda para a região”, avalia Lizandra R. Marin, coordenadora do Comitê ESG da Tramontina.

Ainda que o aproveitamento dos resíduos seja um caminho sustentável, a Tramontina também desenvolve investimentos constantes em tecnologia para promover melhoria em equipamentos e processos, a fim de otimizar o uso da madeira, gerando assim, menos resíduos e maior produtividade.

A preservação das florestas como prática que se aprende em casa

Para trazer consciência sobre a necessidade de preservação das florestas, é importante começar dentro de casa. Plantar árvores pode ser uma prática muito simples e valiosa para iniciar esse processo.

Segundo a engenheira agrônoma e paisagista e parceira da Tramontina, Helena Schanzer, é através do plantio de árvores que é possível melhorar o clima e deixar a temperatura mais agradável durante as estações mais quentes, ter à disposição frutas e flores das árvores, além de possibilitar maior oxigenação e purificação do ar, atraindo também avifauna local. “As plantas humanizam o ambiente, o deixam mais agradável e aconchegante. Iniciar esse processo em casa, no bairro, na comunidade, ajuda a entender os contextos macro e a importância da preservação das grandes florestas”, garante.

Plantar árvores em casa é muito mais fácil do que se imagina, e para isso, Helena dá algumas dicas:

- Dê preferência para o plantio de árvores de espécies nativas da sua região, também para espécies de árvores que tenham frutos e flores interessantes para a avifauna;

- Pesquise e estude sobre a espécie que pretende plantar em casa para saber que tamanho atinge quando adulta, que altura atinge e como são as raízes (invasivas ou não);

- Verifique a disponibilidade de espaço para plantio e a incidência de sol neste local. Se for plantar muito próximo a uma casa, escolha árvores de pequeno porte e com galhos firmes;

- Para a parte prática: faça uma cova de 0,60 x 0,60 metros para árvores ou palmeiras, coloque terra fértil, adube e regue com frequência até ela “pegar”. Se for plantar em um vaso, escolha vasos com tamanho grande;

- Plante mudas de árvores com pelo menos 1,8 metros de altura.