Preservação de peças em museus exige controle de umidade
A desumidificação é capaz de inibir a proliferação de fungos e ácaros, garantindo a integridade dos itens do acervo.
O Brasil conta hoje com 3,2 mil instituições museológicas cadastradas pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Este patrimônio, repleto de significados e histórias da humanidade, é preservado em acervos audiovisuais, manuscritos, entre outros. Peças de madeira, papéis, metais, tecidos, couro, cerâmicas e faianças são materiais próprios de museus e grandes detentores de umidade. Por isso, a garantia da integridade desses itens passa pela necessidade do controle da umidade relativa do ar.
O Diretor da fabricante de desumidificadores de ar, Thermomatic, afirma que para que possam cumprir sua missão, os museus carecem de sistemas de desumidificação de ar. “Independentemente da modalidade, todo acervo necessita de controle climático para proteção das variações de temperatura e umidade do ar. Caso contrário, sérios danos podem colocar em risco todo o material armazenado”, disse Sven von Borries.
Segundo a Federação de Amigos dos Museus (FEAMBRA), 60% das instituições museológicas se classificam como museus históricos, 16% como museus de arte, 10,5% como museus de ciência e tecnologia, 5% como museu tipo casa histórica, 3,7% como museus comunitários e 4,8% como outros.
De acordo com o empresário, os riscos provocados pela umidade alta em museus são muitos e podem, inclusive, levar à perda de peças. “Em acervos, muitos dos objetos são higroscópicos, ou seja, absorvem vapor da água. Isso pode gerar deformações, acelerações químicas e propiciar atividades biológicas, degradando os materiais”, explicou Borries.
O gestor reforçou ainda que a climatização de arquivos, armários deslizantes e mapotecas também devem ser levadas em consideração. “Mesmo não higroscópicos, alguns materiais sofrem com a umidade. É o caso dos metais, que podem ter o seu processo de corrosão acentuado”, ponderou Sven von Borries.
Segundo Sven, o desumidificador Desidrat contém um umidostato, componente responsável pelo monitoramento da umidade relativa desejada em tempo real. “Caso a umidade passe do valor recomendado, o equipamento entra em funcionamento e garante o controle do ar ambiente. Isso evita a presença de fungos, reduz a proliferação de ácaros e retém partículas indesejadas, garantindo a preservação do acervo” e continuou: “Para se ter uma noção, pinturas em tela, armas, armaduras e metais exigem uma umidade relativa entre 40% e 60% para sua devida conservação, assim como para pergaminhos, a recomendação é de umidade entre 55% e 60%, e fotos e filmes de 30% a 45%”, finalizou.
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