Lideranças femininas crescem 60% no Grupo Anga&Din4mo
Movimento, que começou em 2019, também abrange outras questões sociais visando trazer mais diversidade e inclusão
Segundo estudos publicados pela MIT e a Universidade de Minnesota, a cada novo ano, as mulheres têm 14% menos probabilidade de serem promovidas em suas empresas. No Brasil apenas 3% dos executivos em posição de CEO são mulheres, entre as 250 maiores empresas do país, segundo dados do LinkedIn. Outro levantamento, feito pela BR Rating, aponta um número praticamente igual: 3,5%. Do ano passado pra cá, tem sido cada vez mais comum elas assistirem seus colegas homens ganhando mais e as superando em números de cargos de gerência, considerada a base da pirâmide das organizações.
Querendo se engajar ainda mais e mudar este cenário, o Grupo Anga&Din4mo, holding de inovação e empreendedorismo de impacto, criou círculos de conversa entre as mulheres do grupo e logo sentiu as mudanças. Com temas como equilíbrio da energia feminina; práticas de credibilidade na comunicação; glass ceiling e interseccionalidade no feminino, a empresa teve um aumento de 60% nas lideranças femininas, e dentre as cinco posições de sucessão para CEO, três delas foram transições para mulheres: Stephanie Crispino, da Tribo Global; Carolina Utimura, da Eureca; e Gabrielle Teco, da Qura. Atualmente, os encontros são focados no desenvolvimento de pautas mais ambiciosas, com base em três arquétipos: Mulher Empreendedora, Mulher Estratégica e Mulher Investidora.
“O grupo sempre teve no DNA um princípio de valorizar a integralidade, criando espaços de confiança, transparência e pertencimento. Por essa razão, foi muito fluido enxergar a importância da equidade de gênero para criar espaços mais colaborativos e inclusivos. Em fevereiro de 2020, fizemos uma imersão com todas as pessoas do Grupo (umas 100 pessoas) e neste encontro consentimos de forma coletiva que queríamos ser um grupo mais diverso e inclusivo”, conta Luana Gabriela, sócia e CMO do Grupo Anga&Din4mo. Dessa grande reunião de equipe e da dinâmica que foi feita, que a organização deu “voz” às dores e principais tensões, ou seja, desafios acerca de um determinado tema. Após esse processo, a representatividade nas lideranças foi algo que se tornou ainda mais fundamental e que passou a pautar de forma mais estrutural o dia a dia das tomadas de decisão.
“Hoje, mais do que nunca, reconheço a importância que esse espaço teve no lugar que ocupo como liderança. Um dos principais aprendizados que ainda levo comigo é como, ao mesmo tempo em que incentivamos as mulheres a ocuparem o seu espaço como lideranças femininas, também criamos espaço - um lugar de segurança psicológica e sororidade que quebra os padrões de comportamentos. Para termos uma sociedade cada vez mais saudável e ambientes empresariais também, é preciso criar e ocupar esses espaços como as lideranças femininas que todas temos o potencial para ser”, analisa Stephanie Crispino, hoje CEO da Tribo Global.
O espaço a que se refere é justamente a criação da rede, que permitiu a troca de aprendizados, o conhecimento de novos conceitos e referências, o desenvolvimento de competências e skills, com mulheres mais confiantes, corajosas e criativas, que podem utilizar essas qualidades no seu trabalho diário, criando pequenas revoluções internas que reverberam forte em todo o Grupo. “Quem faz parte do círculo acaba por se sentir mais engajada na companhia e, muito provavelmente, mais disposta a intraempreender e entregar o melhor dela para os projetos dos quais faz parte — pois saberá que é capaz de fazer isso. Essas mulheres conseguem transbordar o que é aprendido dentro do círculo, pode (e deve) ser repassado para fora”, afirma Thaís Ananias, Facilitadora da Tribo Global.
Sobre Anga&Din4mo
Nascida para gerar impacto e fortalecer o ecossistema de negócios mais conscientes no Brasil, Grupo Anga e Grupo Din4mo realizaram a fusão de seus negócios em março de 2021 unindo as operações de Eureca, Tribo Global, 08, Qura, Instituto Anga, Din4mo Serviços, Din4mo Ventures, InvestSocial, BlendLab e SOMA. A iniciativa tem como objetivo ser instrumento a serviço de um Brasil grande, capaz de fazer dos negócios fontes perenes de inovação e exemplo para a construção de uma sociedade inclusiva e justa, uma economia próspera e um planeta sustentável.
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