Conheça dialetos equivalentes ao nosso Pajubá em outras culturas

Iniciado pela Revolta de Stonewall, (Nova York, 1969), o mês do Orgulho chega para relembrar a história de resistência da população LGBTQIA+. E para marcar este momento, Rosetta Stone, empresa americana pioneira no ensino de idiomas online, realiza sua campanha digital mais colorida até o momento no Brasil. Com o propósito de conscientizar e celebrar a luta do movimento pela inclusão, a campanha relembra marcos importantes para a diversidade em seus canais sociais e curiosidades sobre as origens de dialetos como o Pajubá, Gayle, Polari e outros, de uma forma dinâmica e criativa.

Para se expressar com segurança e liberdade, os grupos marginalizados criaram dialetos para se comunicar entre si, sem as amarras da sociedade. Inspirada por este ato, Rosetta Stone trouxe alguns dialetos para conhecer mais sobre o tema:

Pajubá: Popularizado durante a Ditadura Militar, o dialeto brasileiro é uma fusão entre o Português, Iorubá e Nagô. Inicialmente, foi uma forma de assegurar a comunicação entre homossexuais e travestis, perseguidos à época. Atualmente, o dialeto é referência para a comunidade LGBTQIA+ e ainda tem expressões usadas por pessoas dentro e fora da dela. Um desses exemplos é elogiar o “picumã”, ou o cabelo de alguém, ou até mesmo para falar daquele “bofe” gato, ou homem bonito.
Gayle: Nascido durante o cenário cultural drag negro na Cidade do Cabo, na África do Sul, o Gayle foi adotado também por homens gays brancos, mesmo durante o Apartheid. Ainda usado em algumas ocasiões, pouco se vê as pessoas dizendo “Varda that Beulah”, ou “olhe aquele homem bonito!”, nas ruas.
Polari: Idealizado no Reino Unido, o Polari é reconhecido como um dos dialetos mais antigos para os LGBTQIA+, com origem no século 19. Utilizado tanto por gays e lésbicas, artistas, atores e criminosos também falavam este dialeto, que mistura Italiano, Língua Franca, gírias locais e ditados de marinheiros. Popular até os anos 70, as expressões do dialeto caíram em desuso ao longo do tempo em que homossexualidade deixou de ser um crime. No entanto, a cultura pop segue com homenagens ao idioma, como em musicais e peças locais.

Além destes, ainda existem outros idiomas de resistência ao redor do mundo, como o Lubunyaca (Turquia), bahasa binan (Indonésia), Swardspeak (Filipinas), e o IsiNgqumo (Zimbábue). Extintos ou não, todos tiveram a mesma motivação – assegurar a existência de grupos minorizados em tempos que não eram bem-vindos e tiveram a sua existência censurada por algum período. Para Federico Queirolo, Head Global de Rosetta Stone para o relacionamento com o consumidor, a linguagem abraça o senso de acolhimento às pessoas de um determinado grupo, portanto, a campanha digital durante o mês do Orgulho chega para motivar todos a serem quem são, em qualquer idioma.

“A nossa campanha homenageia o empoderamento e resiliência que a população LGBTQIA+ teve que passar para resistir diante de momentos adversos perante a sua história. Nesse sentido, queremos dar voz aqueles que colaboraram com novos dialetos e expressões, que também dão vozes a estes grupos até os dias de hoje”, explica o especialista.

A iniciativa digital termina no próximo dia 30 de junho, e disponibilizará um guia de frases que expressam as verdadeiras formas pertencimento.

Sobre Rosetta Stone

Rosetta Stone é uma empresa do Grupo Cambium Learning que se dedica a mudar a vida das pessoas por meio do poder do ensino de idiomas. Suas soluções digitais inovadoras geram resultados positivos ao redor do mundo a alunos motivados a aprender em casa, na escola, no trabalho ou em qualquer outro lugar. Fundada em 1992, a empresa usa tecnologia digital avançada para ajudar todos os tipos de alunos a ler, escrever e falar mais de 24 línguas, incluindo idiomas “ameaçados de extinção”. Saiba mais no site https://pt.rosettastone.com/

Sobre Rosetta Stone Inc.

Rosetta Stone Inc., uma empresa do grupo do grupo IXL Learning, se dedica a mudar a vida das pessoas por meio do poder do ensino de idiomas. Suas soluções digitais inovadoras geram resultados positivos ao redor do mundo a alunos motivados a aprender em casa, na escola, no trabalho ou em qualquer outro lugar. Fundada em 1992, a empresa usa tecnologia digital avançada para ajudar todos os tipos de alunos a ler, escrever e falar mais de 25 línguas, incluindo algumas “ameaçadas de extinção”. Saiba mais no site https://pt.rosettastone.com/. Acompanhe novidades pelo Facebook e pelo Instagram