Parque das Neblinas contribui para projeto de arborização urbana e reflorestamento em São Paulo
Mudas de cambuci produzidas a partir de coletas na reserva serão utilizadas em iniciativas da Prefeitura de São Paulo
Frutos de cambuci (Campomanesia phaea) foram coletados no Parque das Neblinas, reserva ambiental da Suzano gerida pelo Instituto Ecofuturo, para produção de mudas para o viveiro Harry Blossfeld, que pertence à Prefeitura de São Paulo. Os engenheiros Guilherme Brandão e Márcio Yamamoto, ambos da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente do município, são responsáveis pela iniciativa, que busca implantar no viveiro um pomar de árvores de cambuci, espécie nativa da Mata Atlântica, com matrizes que ofereçam variedade genética. Os dois participam de uma especialização em Arborização Urbana na Unifesp de Diadema, que também contribuiu para o desenvolvimento do projeto com a espécie, com previsão para ser totalmente implantado em três anos.
Com o intuito de produzir mudas de qualidade para reflorestamento em propriedades rurais e em projetos de arborização urbana na capital paulista, o viveiro conta com mais de 170 espécies. No local, é possível encontrar matrizes de ipê-amarelo, ipê-rosa-anão, sibipiruna e, também, espécies ameaçadas, como o jacarandá-da-bahia, a peroba-rosa e a aroeira-preta, entre outras.
No Parque das Neblinas, nove matrizes de cambuci foram identificas – sendo, uma delas, uma árvore de 16 metros de altura: tamanho maior do que um pé da espécie costuma ter. Os frutos coletados de cada uma produzirão cerca de 20 mudas. A coleta foi acompanhada por Marcos Prado, auxiliar de manutenção do Ecofuturo, que contribuiu com seu conhecimento da área para a localização dos melhores cambucizeiros. Brandão afirmou que o acompanhamento realizado por Marcos foi fundamental para a agilidade e precisão em campo.
O cambucizeiro é uma árvore que mede normalmente entre 3 e 5 metros de altura e seu fruto, com sabor “azedo”, é utilizado na gastronomia, principalmente em geleias, sorvetes, sucos, doces e até em cachaças. Já as folhas possuem grande quantidade de óleo essencial, que possibilita o uso pelas indústrias de cosméticos e farmacêutica.
“O cambuci foi escolhido por sua carga histórica e cultural, afinal temos até um bairro em São Paulo com o nome desta fruta. Nós já tínhamos outra árvore da qual coletávamos sementes, mas éramos carentes de diversidade genética e, por esta razão, obter essas mudas da reserva é tão importante. As árvores matrizes identificadas no Parque das Neblinas são maiores e com quantidade de frutos acima da média do que encontramos em outros pontos de coleta, o que é um ótimo indicativo de conservação”, afirma o engenheiro agrônomo, Guilherme Brandão.
“Há um importante trabalho de restauração e conservação desenvolvido pelo Instituto Ecofuturo e, também, por proprietários rurais do entorno do Parque das Neblinas, com o objetivo de proteger remanescentes de Mata Atlântica e sua biodiversidade. Esta colaboração com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente fortalece a todos, pois expande o acesso à espécie, contribui com a valorização da árvore e do uso de seu fruto de forma sustentável”, conclui Paulo Groke, diretor superintendente do Ecofuturo.
Sobre o Parque das Neblinas
Reconhecido pelo Programa Homem e Biosfera da UNESCO como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, o Parque das Neblinas é uma reserva ambiental da Suzano, gerida pelo Ecofuturo, com 7 mil hectares. No local, são desenvolvidas atividades de ecoturismo, pesquisa científica, educação ambiental, manejo e restauração florestal e participação comunitária. Quer saber mais sobre a fauna e a flora presentes na área? Acesse a publicação A biodiversidade no Parque das Neblinas, disponível para download no site do Instituto.
Sobre o Instituto Ecofuturo
Organização sem fins lucrativos, fundada em 1999 e mantida pela Suzano, o Instituto Ecofuturo contribui para transformar a sociedade por meio da conservação ambiental e promoção do conhecimento. Entre as principais iniciativas está a gestão do Parque das Neblinas, onde são desenvolvidas atividades de educação ambiental, pesquisa científica, ecoturismo, manejo e restauração florestal, e participação comunitária.
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