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Tatiana Weston-Webb Passa Para as Quartas de Final do Boost Mobile Margaret River Pro, na Austrália

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Marcelo Affini
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Tatiana Weston-Webb, em Margaret River (Crédito: Cait Miers / World Surf League via Getty Images) Tatiana Weston-Webb, em Margaret River (Crédito: Cait Miers / World Surf League via Getty Images)

Apenas as meninas competiram nas ondas menores da terça-feira

Brasileira vai enfrentar a australiana bicampeã mundial Tyler Wright

As oitavas de final masculinas ficaram para abrir na chamada de hoje, às 20h00, no Brasil, e amanhã, às 7h00, na Austrália

As ondas amanheceram mais baixas na terça-feira em Main Break, com séries de 3-4 pés, mas com boa formação e mais limpas para a continuação do Boost Mobile Margaret River Pro, apresentado pela Corona, na Austrália. As oitavas de final femininas abriram o dia e a gaúcha Tatiana Weston-Webb mostrou a força do seu backside para vencer sua bateria. A programação era de os homens também competirem, mas as ondas foram se deteriorando durante a manhã e as oitavas de final masculinas foram adiadas. A próxima chamada será às 7h00, de amanhã, quarta-feira, na Austrália, e às 20h00 d e hoje (terça-feira), no Brasil.

As quartas de final femininas já foram definidas e as australianas vão disputar classificação para as semifinais em todas as baterias. Na primeira, a local de Margaret River, Bronte Macaulay, enfrenta a francesa Johanne Defay. Na segunda, a brasileira Tatiana Weston-Webb encara a bicampeã mundial Tyler Wright. Na terceira, a havaiana tetracampeã Carissa Moore entra com a lycra amarela de número 1 do ranking com Isabella Nichols. E a última é um clássico australiano, entre a heptacampeã Stephanie Gilmore e Sally Fitzgibbons.

A terça-feira começou com uma surpresa. A vice-campeã mundial e vice-líder do ranking 2021, Caroline Marks, que vinha de vitória na etapa passada do World Surf League Championship Tour, em Sidney, foi eliminada pela surfista de Margaret River, Bronte Macaulay. A australiana usou seu conhecimento para vencer com notas 7,83 e 7,60. As duas chegaram a fazer os maiores placares da competição feminina, 15,43 e 14,00 pontos, superando os 13,66, que a havaiana Carissa Moore tinha conseguido em sua estreia no domingo.

Já o outro recorde, da tetracampeã mundial, nota 8,33, foi batido na primeira onda surfada por Tatiana Weston-Webb, na terça-feira. A brasileira recebeu 8,50 dos juízes em uma direita destruída por duas batidas verticais de backside, um rasgadão jogando água pra cima, seguido por um floater e mais uma pancada na junção, para finalizar a sua melhor apresentação nas três etapas da "perna australiana" do CT 2021.

A gaúcha entrou na terceira bateria do dia com Sage Erickson, norte-americana que ela já havia derrotado em dez das treze baterias, que se enfrentaram em etapas do CT. A décima vitória da Tatiana foi histórica, na primeira bateria do CT feminino disputada em Pipeline, nas quartas de final da primeira etapa de 2021 no Havaí. Em Margaret River não foi diferente e uma nota 4,77 foi suficiente para a brasileira vencer fácil por 13,27 a 9,00 pontos.

"Eu falei com meu técnico antes da bateria e ele me disse para ficar ligada com o vento, para não surfar no topo da onda, mas logo na primeira que peguei já fui com tudo, soltei a rabeta lá no alto e pensei: será que não exagerei?", contou Tatiana Weston-Webb. "Só que acabei ganhando minha maior nota nessa onda (8,50), então fiquei amarradona. Achei que faltou uma segunda onda boa, mas estou feliz com meu desempenho. Eu procurei onda que abrisse mais parede para fazer duas manobras fortes, mas você nunca sabe como vai ser nessa condição de mar. Então, não dá para desperdiçar nenhuma chance, precisa ir na fé".

Tatiana foi vice-campeã no último campeonato, em Margaret River, em 2019, mas agora terá um grande desafio para chegar na final novamente, a bicampeã mundial Tyler Wright. As duas já se enfrentaram 18 vezes no CT e a brasileira só superou a australiana em seis baterias. Elas até passaram juntas na repescagem da etapa passada, com Tyler vencendo de novo. Mas, Tatiana avançou em segundo e depois barrou até a atual campeã mundial, Carissa Moore, no caminho até a final do Rip Curl Narrabeen Classic.

O título em Sidney valia o segundo lugar no ranking liderado pela havaiana, que ficou com Caroline Marks. Com a derrota da californiana na terça-feira, a brasileira tem mais um confronto direto pela vice-liderança, na quarta de final, com Tyler Wright. Tatiana ultrapassa os 21.305 pontos de Caroline se passar para as semifinais, mas já perde a terceira posição se for derrotada pela australiana, que começou a temporada 2021 com vitória no Havaí.

NOVOS RECORDES – Qualquer que seja o resultado, a lycra amarela de número 1 da World Surf League permanecerá com Carissa Moore. Ela estabeleceu novos recordes para o Boost Mobile Margaret River Pro na melhor bateria do campeonato, com a jovem Macy Callaghan dando muito trabalho para a tetracampeã mundial. A havaiana começou bem, manobrando forte uma boa direita para largar na frente com nota 8,00. Depois, entrou uma onda linda em Main Break, abrindo para os dois lados. Carissa vai para a direita e a australiana para a esquerda, que arma um paredão para ela mandar três manobras muito fortes de backside nos pontos mais críticos, para receber a maior nota da competição feminina, 8,67.

Só que a havaiana também surfa bem a direita e ganha 7,23, com as duas já fazendo os maiores placares do evento após essa onda, 15,23 para Carissa e 14,84 para Macy. Depois, a australiana pega uma direita para usar seu frontside e faz bonito, chegando a assumir a ponta com nota 7,50. Mas Carissa destrói a onda de trás com um ataque incrível, alongando as manobras, fazendo grandes arcos e botando força nas batidas para se tornar recordista absoluta de novo, somando nota 8,93 na vitória espetacular por 16,93 a 16,17 pontos.

BRASIL NAS QUARTAS DE FINAL – Com a classificação de Tatiana Weston-Webb, três surfistas da seleção brasileira já estão garantidos nas quartas de final. Isto porque as duas últimas baterias das oitavas de final masculinas serão 100% verde-amarelas. Na penúltima, o atual campeão mundial Ítalo Ferreira enfrenta Caio Ibelli e na última estão Filipe Toledo e Jadson André. Os outros dois confrontos serão entre Brasil e Havaí. O bicampeão mundial Gabriel Medina entra com a lycra amarela de número 1, no ranking na quinta bateria com Seth Moniz. Na primeira, Peterson Crisanto encara o bicampeão desta etapa de Margaret River em 2017 e 2019, John John Florence.

O Boost Mobile Margaret River Pro, apresentado pela Corona, está sendo transmitido ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo Facebook, Youtube e aplicativo grátis da World Surf League e pelos canais da ESPN Brasil. A próxima chamada para as oitavas de final será às 7h00, da quarta-feira em Margaret River, 20h00 da terça-feira no Brasil.

PRÓXIMAS BATERIAS DO BOOST MOBILE MARGARET RIVER PRO:

OITAVAS DE FINAL – Derrota=9.o lugar com 3.320 pontos:
1.a: John John Florence (EUA) x Peterson Crisanto (BRA)
2.a: Griffin Colapinto (EUA) x Jeremy Flores (FRA)
3.a: Jordy Smith (AFR) x Julian Wilson (AUS)
4.a: Ryan Callinan (AUS) x Frederico Morais (PRT)
5.a: Gabriel Medina (BRA) x Seth Moniz (EUA)
6.a: Kanoa Igarashi (JPN) x Matthew McGillivray (AFR)
7.a: Italo Ferreira (BRA) x Caio Ibelli (BRA)
8.a: Filipe Toledo (BRA) x Jadson André (BRA)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com 4.745 pontos:
1.a: Johanne Defay (FRA) x Bronte Macaulay (AUS)
2.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) x Tyler Wright (AUS)
3.a: Carissa Moore (EUA) x Isabella Nichols (AUS)
4.a: Stephanie Gilmore (AUS) x Sally Fitzgibbons (AUS)

OITAVAS DE FINAL – 9.o lugar com 2.610 pontos:
1.a: Bronte Macaulay (AUS) 15.43 x 14.00 Caroline Marks (EUA)
2.a: Johanne Defay (FRA) 10.83 x 5.87 Amuro Tsuzuki (JPN)
3.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) 13.27 x 9.00 Sage Erickson (EUA)
4.a: Tyler Wright (AUS) 11.83 x 11.13 Brisa Hennessy (CRI)
5.a: Carissa Moore (EUA) 16.93 x 16.17 Macy Callaghan (AUS)
6.a: Isabella Nichols (AUS) 12.83 x 12.63 Keely Andrew (AUS)
7.a: Stephanie Gilmore (AUS) 12.67 x 11.36 Nikki Van Dijk (AUS)
8.a: Sally Fitzgibbons (AUS) 13.33 x 12.57 Malia Manuel (EUA)

SOBRE A WORLD SURF LEAGUE: Estabelecida em 1976, a World Surf League (WSL) é a casa do melhor surf do mundo. Uma empresa global de esportes, mídia e entretenimento, a WSL supervisiona circuitos e competições internacionais, tem uma divisão de estúdios de mídia que cria mais de 500 horas de conteúdo ao vivo e sob demanda, por meio da afiliada WaveCo, empresa que criou a melhor onda artificial de alto desempenho do mundo.

Com sede em Santa Monica, Califórnia, a WSL possui escritórios regionais na América do Norte, América Latina, Ásia-Pacífico e EMEA. A WSL coroa anualmente os campeões mundiais de surf profissional masculino e feminino. A divisão global de Circuitos supervisiona e opera mais de 180 competições globais a cada ano do Championship Tour e dos níveis de desenvolvimento, como o Challenger Series, Qualifying Series e Junior Series, bem como os circuitos de Longboard e Big Wave.

Lançado em 2019, o WSL Studios é um produtor independente de projetos de televisão sem roteiros, incluindo documentários e séries, que fornecem acesso sem precedentes a atletas, eventos e locais globalmente. Os eventos e o conteúdo da WSL, são distribuídos na televisão linear para mais de 743 milhões de lares no mundo inteiro e em plataformas de mídia digital e social, incluindo o WorldSurfLeague.com. A afiliada WaveCo inclui as instalações do Surf Ranch Lemoore e a utilização e licenciamento do Kelly Slater Wave System.

A WSL é dedicada a mudar o mundo por meio do poder inspirador do surfe, criando eventos, experiências e histórias autênticas, afim de motivar a sempre crescente comunidade global para viver com propósito, originalidade e entusiasmo.


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