Como preparar a mão de obra para a implementação de novas tecnologias no canteiro de obras?
Ainda que a construção civil seja um dos setores mais beneficiados pela digitalização de processos, a implementação das novas tecnologias no canteiro de obras não tem se mostrado tão fácil.
De acordo com Simone Las Casas, Diretora de Marketing da empresa de revestimentos sustentáveis Ecogranito, o principal desafio é enfrentar a resistência da mão de obra qualificada. “Essa dificuldade em aceitar a modernização das funções impacta diretamente na perda de produtividade, no aumento do desperdício e, consequentemente, do custo-benefício de uma obra”, avalia.
Para enfrentar essa resistência, a empresária aposta em alguns métodos. “Em primeiro lugar, é essencial que os gestores incentivem a implementação de novas tecnologias nas construções, e promovam treinamentos e campanhas para a adequação dos profissionais envolvidos”, explica Simone.
Segundo a empresária, também é importante que a equipe em campo compreenda os benefícios proporcionados pelas inovações, que incluem a redução de atrasos e o aumento da segurança de trabalho. “Além disso, por meio de softwares especializados em processos construtivos do canteiro de obras, por exemplo, é possível aumentar o rendimento dos profissionais, a qualidade dos serviços prestados e o lucro gerado”, observa.
O controle do processo construtivo e dos insumos no canteiro de obras também se torna mais eficiente com o auxílio da tecnologia, tendo em vista que essas soluções minimizam os erros na coleta e cálculo de informações e diminuem a chance de perda por meio do armazenamento em nuvem.
Simone lembra que as construtoras também podem usufruir das ferramentas tecnológicas disponíveis, mesmo após a conclusão de uma obra. “Já existem ferramentas disponíveis para a solução de problemas com o empreendimento já entregue e em uso. Por meio de dispositivos móveis, por exemplo, é possível identificar e solucionar eventuais transtornos, observando a necessidade de reparo ou não, conforme a garantia”, diz.
Para Simone, as mudanças, assim como em qualquer setor, devem ser naturais e bem planejadas. Desta forma, os resultados podem ser promissores para todos os envolvidos no universo da construção civil, desde construtoras e empreiteiras, aos funcionários e até mesmo o próprio usuário final.
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