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Empresas paranaenses apresentam os menores índices de queda no faturamento desde o início da pandemia

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Pesquisa do Sebrae e FGV traz dados mais recentes do cenário de crise do coronavírus

As empresas paranaenses que estão retornando às atividades realizaram mudanças na maneira de funcionar e vêm apresentando os menores índices em relação às perdas de faturamento. Os números têm evidenciado uma retomada gradual e são os melhores desde que a pandemia começou, em março. Os apontamentos estão na 7ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae, em parceria com a FGV. A pesquisa ocorreu entre os dias 27 e 31 de agosto, com 607 empresários do Paraná. Foram entrevistadas 7.586 pessoas dos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal.

Com o processo de reabertura, 79% das micro e pequenas já estão funcionando, sendo que 61% do total estão operando com mudanças por conta da crise. Ao todo, 65% delas estão vendendo pelas redes sociais e 13% do total passaram a fazer isso durante a crise. Os pequenos negócios também buscaram expandir com vendas online, delivery, mudar a linha de produtos e serviços, entre outras estratégias.

A pesquisa do Sebrae identificou uma queda pelo terceiro mês consecutivo de empresas que apresentaram diminuição das receitas. Os prejuízos que chegaram a atingir 90,2% dos pequenos negócios em abril chegaram, em agosto, a 76% delas. Isso representou que mais negócios tiveram aumento no faturamento (7%) ou resultados estáveis (14%) em relação a um mês sem efeitos da pandemia.

A perda média de receitas das empresas também foi a menor dos últimos cinco meses. Entre as empresas que tiveram prejuízos, a queda foi de 64,6% em abril em comparação a um mês normal, enquanto o número foi de 56% em agosto. Já a variação total nesse mês ficou em -41%. Os números mostram uma recuperação gradual por parte das micro e pequenas empresas paranaenses ao longo do período.

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Em nível nacional, o estudo apontou que as empresas que estão situadas em locais com maior risco de aglomeração, como aquelas dentro de feiras ou shoppings, ainda enfrentam dificuldade para voltar a operar e retomar o faturamento. Na situação oposta, estão os estabelecimentos que funcionam em lojas ou salas de rua, que são o perfil de negócio que mais implementou mudanças para voltar a funcionar e está enfrentando um nível menor de dificuldade para manter os empreendimentos abertos.

A pesquisa mostra que, no geral, a perda média de faturamento dos pequenos negócios vem diminuindo nos últimos meses. No período mais crítico analisado pelo Sebrae (abril), a queda do faturamento chegou a 70% abaixo do normal; e agora está em um patamar de 40% de perdas em relação à variação total. No entanto, para os negócios localizados em feiras e shoppings populares o nível dessa queda no faturamento ainda é de 50%, quando comparado ao período anterior à crise. Já para as empresas que funcionam em loja ou sala de ruas, a queda é de 36%.

De acordo com presidente do Sebrae, Carlos Melles, percebe-se uma tendência do consumidor em ser mais criterioso ao escolher o local onde vai consumir um serviço ou produto. “Os empresários devem ficar atento às mudanças no comportamento e hábitos do consumidor que, neste momento, está valorizando lugares mais abertos, com maior controle do fluxo de pessoas, oferecendo melhores condições de segurança e higiene”, destacou.

Recuperação

O levantamento do Sebrae também mostrou sinais de recuperação em quase todos os 20 segmentos pesquisados, inclusive para os mais afetados, como: turismo, economia criativa e academias, que tiveram menos perdas em relação à pesquisa anterior. Esse resultado foi refletido mais uma vez na queda do número de empresas que se dizem inadimplentes com dívidas ou empréstimos em aberto. “Com o início da flexibilização das restrições impostas pela pandemia e a retomada gradual das atividades econômicas observa-se uma certa estabilização nos níveis de endividamento dos pequenos negócios nos últimos três meses consecutivos”, explicou Melles.

Crédito

Ainda de acordo com a pesquisa, pela primeira vez houve uma leve queda no percentual de empresas que buscaram empréstimos. O percentual caiu de 54% para 51%. No Paraná, a porcentagem foi de 48% das empresas, sexta menor do país. No entanto, entre as ME e as EPP a procura por crédito é maior, com 60% e 72% respectivamente. Apesar de um leve aumento, dentro da margem de erro, do percentual de empresas que conseguiram crédito – 21% para 22%, o percentual de empresas que tentaram financiamentos e não conseguiram obter o empréstimo voltou a subir no final de agosto, passando de 56% para 61%. No Paraná, o índice é de 56%. Proporcionalmente, as instituições financeiras que mais liberaram crédito no Brasil foram Banpará, Caixa e Sicoob.

No Paraná:

- Apenas 21% dos empresários afirmaram que seus negócios estão em fechamento parcial, 76% em processo de reabertura e 3% estão abertos sem restrições.

- 79% das empresas estão funcionando, sendo 61% do total funcionando com mudanças por conta da crise.

- 76% dos entrevistados disseram que o faturamento caiu durante a pandemia (média das perdas de 56%); 7% do total relataram que aumentou (média de ganhos de 35%) e 14% que os números ficaram estagnados.

- Houve redução de 87,2% para 76% na proporção de empresas que afirmam que estão sofrendo uma diminuição no seu faturamento. A queda se dá pelo terceiro mês consecutivo. Em abril a queda chegou a atingir 90,2% das empresas.

- Pelo quinto mês consecutivo, houve melhora nos índices de queda do faturamento das empresas. Entre as empresas que perderam, a perda média foi de 64,6% em abril e de 56% em agosto. A variação total passou de -51% para -41% em comparação ao último levantamento, em julho.

- 65% das empresas vendem pelas redes sociais, sendo que 13% do total passaram a vender por conta da crise.


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