Em sua análise, a Moody’s Local destaca que a penetração do seguro na América Latina é, em média, de 3% do PIB, abaixo dos mercados desenvolvidos, mas com potencial de crescimento.

Por outro lado, o ambiente macroeconômico da região apresenta desafios significativos para a indústria seguradora, como a inflação persistente e as altas taxas de juros, que elevam os custos operacionais e de sinistralidade e pressionam a rentabilidade das companhias de seguros.

Apesar disso, a rentabilidade da indústria seguradora na região mostra uma tendência positiva, embora com diferenças marcadas entre os países.

Alguns destaques do relatório:

• No Brasil, observa-se um crescimento em seguros ligados a riscos emergentes como cibersegurança e proteção climática, bem como em seguros de crédito e garantia associados a projetos de infraestrutura.

• Em países como Argentina, Brasil e México, espera-se maior crescimento em seguros patrimoniais, especialmente no segmento automotivo, que representa o maior ramo de seguros gerais na região.

• Os seguros de vida e previdência mostram dinamismo em países como Peru e Chile, impulsionados por reformas previdenciárias e retiradas de fundos de pensão que canalizam recursos para produtos de renda privada e anuidades.

• Na América Central, o desenvolvimento de produtos de vida, saúde e acidentes pessoais, distribuídos por canais massivos representa uma oportunidade para diversificar riscos e ampliar a base de segurados.

• Por outro lado, no Chile e na Argentina, observou-se interesse das seguradoras em ingressar no segmento de seguros de saúde, dadas as condições atuais dos sistemas de saúde