Pensando nisso, Pedro Chiamulera, Co-fundador da AI Brasil, hub brasileiro de Inteligência Artificial que democratiza e aproxima a tecnologia da vida real, listou os 6 principais riscos que organizações correm ao implementar IA sem os devidos cuidados.

1. Vazamento de dados: Sem controles de privacidade, a IA pode expor informações sensíveis de clientes ou colaboradores. Além das multas regulatórias, um incidente de segurança compromete a credibilidade da marca e gera questionamentos sobre sua capacidade de proteger quem confia nela.

2. Falta de transparência: Decisões tomadas por algoritmos de “caixa preta” são difíceis de explicar. Quando erros acontecem, a ausência de clareza mina a confiança de clientes, investidores e órgãos reguladores, abrindo espaço para críticas públicas e perda de credibilidade.

3. Erros públicos e falhas operacionais: De chatbots a sistemas de recomendação, falhas expostas rapidamente são divulgadas ou viram memes. Na era digital, esses deslizes circulam de forma viral e permanecem associados à marca por muito tempo, tornando a recuperação da imagem um desafio.

4. Desalinhamento ético: Usar IA para finalidades consideradas como invasivas ou manipulativas gera choque com valores declarados pela organização. Esse descompasso pode gerar boicotes, afastar clientes e prejudicar relações com parceiros estratégicos que prezam por responsabilidade social.

5. Falta de conformidade regulatória: Com novas leis de IA em diferentes países, empresas sem governança clara correm o risco de sofrer sanções, multas e até restrições de atuação. Além do impacto financeiro, o descumprimento legal reforça a percepção de negligência e fragiliza a imagem pública.

6. Comunicação de crise ineficaz: Sem governança, as organizações não sabem como reagir quando algo dá errado. A ausência de protocolos claros atrapalha a resposta, amplifica o impacto negativo e transmite falta de preparo, o que reduz a confiança dos clientes, investidores e sociedade.