Marketing da longevidade na Era da IA: a importância do conteúdo estratégico
A IA generativa está mudando a forma como as pessoas buscam informações. E isto também afeta profundamente o marketing da saúde e da longevidade. A pergunta que as marcas deveriam estar se fazendo agora não é “como ranquear melhor no Google”, mas sim: “Minha marca está preparada para ser referenciada e valorizada por uma inteligência artificial?”
Enquanto ferramentas como o ChatGPT, Gemini e Claude ganham popularidade, principalmente entre o público mais jovem, as empresas de saúde e bem-estar ainda estão presas a estratégias antigas: blogs sem estratégia, redes sociais sem consistência e conteúdos genéricos.
“A IA só vai referenciar quem já é visto como autoridade. O conteúdo superficial vai desaparecer. O marketing para o público 60+ precisa de profundidade, propósito e método, ou vai simplesmente deixar de ser encontrado", afirma Daniela Vergara, CEO da DV Marketing.
Hoje, 70% dos consumidores já confiam nas respostas da IA. Isso muda tudo. Em vez de navegar por dez sites para entender uma condição de saúde ou uma solução de bem-estar, o usuário conversa com um chatbot e obtém uma resposta única e direta.
Ou seja: o volume de cliques nos links orgânicos deve cair. Quem já investiu em SEO sabe o quanto isso pesa na estratégia digital. Mas agora, o jogo mudou: não basta estar no Google, é preciso estar na resposta da IA. E como ela escolhe suas fontes? “Simples: credibilidade, clareza, consistência”, destaca Daniela.
E é aqui que entra o alerta vermelho para o marketing de clínicas, hospitais, marcas de saúde e longevidade: conteúdo genérico não tem vez nesse novo cenário. “A IA funciona como um filtro de qualidade. Ela identifica o que é original, informativo, confiável e o que é mais do mesmo”, explica a especialista, que destaca ainda que se a marca está postando só frases motivacionais, datas comemorativas e conteúdo copiado do concorrente, a IA vai simplesmente ignorar. “E se ela te ignora, o seu público também”, alerta a CEO da DV Marketing.
Marcas que não comunicam valor real ficarão invisíveis
A nova era exige profundidade com clareza. Não basta falar com jargões técnicos, é preciso traduzir saúde, bem-estar e envelhecimento para a linguagem da vida real. O consumidor quer respostas simples, porém completas. A IA também.
É por isso que a construção de autoridade passa a ser a base de tudo. Não estamos falando de criar mais posts, e sim de criar conteúdo com método, propósito e narrativa clara. É aí que entra o conceito de marketing da longevidade defendido por Daniela Vergara: “É sobre gerar valor real com constância, com ética, com estratégia e com entendimento das fases da vida. A IA já consegue captar isso. O público também.”
E engana-se quem pensa que o conteúdo morreu, por causa da assistência da Inteligência Artificial. “Agora a produção de conteúdo estratégico pode ser refinada de forma mais ágil. Os conteúdos rasos serão esquecidos. Os que forem bem feitos, pensados com intencionalidade, dados e profundidade, vão se destacar e, principalmente, serão usados como referência pela IA.
A pergunta que as empresas devem ser fazer hoje é: “Minha marca está criando conteúdo que a IA usaria para explicar o que eu vendo?” ou “Meu posicionamento está claro o suficiente para ser traduzido em uma resposta conversacional?” ou ainda “Eu tenho uma estratégia de conteúdo que gera valor, autoridade e desejo de marca, ou só estou preenchendo espaço?
Por muito tempo, clínicas, hospitais e profissionais da saúde trataram o marketing como um “extra”, que funcionava quando a disputa era apenas por atenção. Hoje, é uma disputa por confiança que é medida por conteúdo de qualidade, para humanos e para máquinas. “O tempo do improviso acabou. Quem não tiver uma estratégia clara, com consistência editorial e profundidade temática, vai ficar invisível para o Google, para a IA e para o seu público”, conclui.
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