Minha opinião como corretor : vidro sinistrado é para substituir, não reparar (Destaque)
Agradeço todo o empenho em tentar minimizar um dano em vidro. De fato, o reparo pode ser considerado uma alternativa, mas será, de fato, a solução ideal?
Entendo que nossa função é orientar os clientes nessas situações. Contudo, como profissionais de seguros, temos a obrigação de apresentar todas as consequências que um simples reparo pode trazer.
Como não existe garantia vitalícia para o serviço realizado, algumas preocupações são inevitáveis.
A primeira é o fim da vigência da apólice: em caso de troca de seguradora ou na renovação com vistoria, qualquer falha no vidro pode ser apontada.
A segunda é se o reparo realmente devolve ao vidro 100% da aparência original, da segurança estrutural e não deixa distorções visuais ou falhas estéticas.
Além disso, persiste a preocupação com o pós-venda e o retrabalho que pode surgir posteriormente.
Sinceramente, acredito que as seguradoras deveriam reavaliar a política de priorizar reparos em vez de trocas.
Por isso, nunca recomendo o conserto de vidros aos meus clientes. Faço questão de alertar que essa possibilidade pode ser oferecida, mas informo todos os riscos, sem omitir nada.
Na minha corretora, jamais haverá indicação para consertar vidros sinistrados. Se, mesmo ciente dos riscos, o cliente optar pelo reparo, ficaremos isentos de qualquer futura reclamação.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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