3 erros humanos mais comuns que colocam a segurança das empresas em risco
A perda, o mau uso e o vencimento dos certificados digitais seguem sendo erros comuns que abrem porta para riscos desnecessários
Erros humanos continuam sendo o maior calcanhar de Aquiles na proteção dos sistemas corporativos. Perdas, instalações incorretas ou certificados expirados continuam gerando brechas que poderiam ser evitadas com uma administração mais inteligente das credenciais digitais.
À medida que as empresas digitalizam cada vez mais processos críticos — como a assinatura eletrônica, o acesso remoto ou a criptografia de dados —, o certificado digital se tornou uma peça essencial para garantir tanto a segurança quanto a integridade operacional.
A adoção desse formato se generalizou no ambiente corporativo, já que é o único mecanismo que assegura a validade legal de documentos, protege as comunicações e permite realizar trâmites oficiais com total confidencialidade.
O problema é que, em muitas organizações, esses certificados são gerenciados diretamente pelos usuários, muitas vezes sem conhecimento técnico nem medidas adequadas de controle, o que aumenta o risco de erros e falhas de segurança.
Entre os erros mais comuns, destacam-se três:
- Certificados instalados em dispositivos não autorizados, como notebooks pessoais ou terminais compartilhados;
- Usuários que esquecem de revogar credenciais ao trocar de equipamento;
- Chaves instaladas em navegadores sem proteção ou armazenadas em locais inseguros.
“Uma empresa pode investir em soluções de segurança muito sofisticadas, mas se um certificado expirar e ninguém perceber, ou se alguém o instalar em um dispositivo não autorizado, todo esse esforço pode ser em vão”, alerta Daniel Rodríguez, CEO de operações da Redtrust. “Por isso, é tão importante deixar de ver o erro humano como uma falha individual e passar a enxergá-lo como uma consequência lógica de uma má gestão”, sinaliza.
Segundo a Redtrust, a solução para isso passa por assumir que o usuário não deve ser o responsável final por essas tarefas. “Aplicar políticas de Zero Trust à gestão de certificados significa implementar controles que limitem o uso conforme permissões previamente definidas. Também implica automatizar processos como renovação, revogação ou distribuição de certificados, para evitar que o fator humano interrompa a cadeia de confiança”; afirma Rodriguez.
Essa abordagem permite que as equipes de TI recuperem o controle a partir de um único console, estabeleçam auditorias contínuas e garantam a rastreabilidade de cada ação. A empresa sabe, em todo momento, qual certificado foi usado, por quem, com que finalidade e a partir de qual dispositivo. E, se algo falhar, pode agir com rapidez.
Dessa forma, as organizações conseguem reduzir incidentes relacionados ao uso indevido de certificados. Em vez de confiar em lembretes manuais ou treinamentos pontuais, passam a contar com sistemas que alertam em tempo real, revogam acessos suspeitos e garantem o cumprimento regulatório de forma automatizada.
“A gestão inteligente de certificados não é apenas uma questão técnica. É uma decisão estratégica que transforma a segurança desde a base, eliminando pontos cegos e liberando o usuário de tarefas que ele não deveria assumir”, completa.
Além de reforçar a segurança, a Redtrust destaca que esse modelo contribui para melhorar a eficiência operacional. Ao automatizar processos repetitivos e minimizar erros, as equipes de TI podem se concentrar em tarefas de maior valor. E, ao eliminar fricções para o usuário, melhora-se a experiência geral e incentiva-se a adoção de boas práticas.
O resultado é uma estratégia de gestão que se encaixa naturalmente em arquiteturas Zero Trust: sem confiança implícita, com visibilidade total e com respostas rápidas a qualquer anomalia. Em um ambiente onde os ataques se tornam mais sofisticados e as organizações mais distribuídas, esse tipo de abordagem não é opcional: é essencial.
Sobre a Redtrust
A Redtrust, empresa do grupo Keyfactor, é a solução escolhida pelas empresas para gerenciar e controlar sua identidade digital. O armazenamento dos certificados digitais em um gestor especializado garante segurança, tanto ao autenticar-se para realizar trâmites online com outras entidades e organismos públicos, quanto para assinar digitalmente documentos e comunicações.
Mais de 1.000 empresas, nos mais diversos setores como financeiro, energético, agronegócio e construção, confiam na Redtrust para uma gestão centralizada de seus certificados digitais, com os mecanismos necessários de controle sobre seus usos e ciclo de vida. A proteção dos certificados é assegurada ao serem armazenados em um servidor cifrado, único e independente.
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