Inclusão social impulsiona justiça climática e políticas DEIP no Brasil
Com o avanço das discussões sobre sustentabilidade e direitos sociais, especialistas reforçam a necessidade de integrar justiça climática e diversidade nas estratégias empresariais e políticas públicas
Em meio à intensificação dos eventos climáticos extremos e à ampliação das exigências regulatórias, o debate sobre justiça climática ganha protagonismo global. No Brasil, cresce o entendimento de que não é possível dissociar as pautas ambientais das sociais. A interseccionalidade entre desigualdades e impacto ambiental torna urgente a integração entre justiça climática e DEIP, diversidade, equidade, inclusão e pertencimento como estratégia central de transformação.
Segundo Laura Salles, CEO da PlurieBR, primeira plataforma SaaS do Brasil especializada em gestão de dados em tempo real de DEIP, os impactos das mudanças climáticas afetam desproporcionalmente grupos historicamente vulnerabilizados. “São sempre os mesmos grupos que são mais afetados por desastres ambientais, e precisamos avançar com a discussão que o futuro precisa visar um crescimento sócio econômico ambiental e que esses três pilares andam juntos." , afirma Laura.
Para a especialista, alinhar práticas de DEIP às metas de sustentabilidade amplia a eficácia das ações. “Se estamos falando da responsabilidade das empresas, é preciso que as empresas tenham ciência de atuar nos 4 pilares necessários para uma estratégia ESG, ou seja trabalhar a sustentabilidade com o olhar para dentro das empresas, com um foco no pilar social envolvendo o público interno, cadeia de valor, comunidades ao entorno e a sociedade no geral” completa Laura. Para a CEO, diversidade, pertencimento, saúde mental e cultura organizacional estão entrelaçados. Não é possível tratar esses temas em caixinhas separadas.
Além disso, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), comunidades negras, indígenas, periféricas e lideradas por mulheres são mais propensas a sofrer com deslocamentos forçados, insegurança alimentar e ausência de políticas adaptativas. Essas desigualdades ambientais, quando combinadas com exclusão estrutural, tornam a justiça climática uma pauta de sobrevivência, não apenas de governança.
Nesse contexto, a Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa da União Europeia (CSRD), que entrou em vigor em 2024, é apontada como exemplo de boa prática ao exigir que empresas divulguem indicadores detalhados de diversidade e equidade, reforçando o vínculo entre sustentabilidade e inclusão. Para Laura, o futuro do trabalho e da sustentabilidade está na capacidade das empresas de mensurar impacto de forma integrada no âmbito ambiental, social e de governança. Ignorar qualquer uma dessas dimensões é comprometer os resultados e a legitimidade das iniciativas.
Para a PlurieBR, justiça climática e DEIP não são pautas paralelas, mas interdependentes. “Sem inteligência de dados, diversidade segue sendo discurso", conclui Laura.
Sobre a PlurieBR
A PlurieBR é a primeira plataforma SaaS do Brasil especializada em gestão e acompanhamento de dados em tempo real de diversidade, equidade, inclusão e pertencimento (DEIP). Com foco em transformar ambientes corporativos por meio de métricas em tempo real e ações direcionadas, a plataforma oferece uma solução robusta e inovadora para empresas que buscam integrar DEIP em sua cultura organizacional. Fundada por Laura Salles, a PlurieBR utiliza tecnologia para mapear, monitorar e promover iniciativas inclusivas, ajudando organizações de diversos setores a alcançar resultados concretos e sustentáveis na promoção da diversidade e inclusão.
Para mais informações, visite o site oficial, o LinkedIn ou o Instagram.
Sobre Laura Salles
É fundadora e CEO da PlurieBR, primeira plataforma SaaS de gestão e acompanhamento de dados em tempo real de diversidade, equidade, e inclusão e pertencimento (DEIP) do Brasil, que mapeia métricas em tempo real e apoia ações direcionadas nessa área. Laura, que possui mais de oito anos de experiência em gestão de operações, comunicações e pessoas, é formada em hospitalidade, e é especialista em Diversidade, Equidade e Inclusão pela Universidade Cornell. Atua também como conselheira de inovação da ACSP, e professora do MBA de ESG da Saint Paul e de cursos de DEI da Trevisan.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>