'Conseguimos contribuir muito com o open insurance a partir da nossa experiência e estamos a postos para apoiá-lo', afirma ABFintechs
Segundo Rogério Melfi, Coordenador do GT de Open Banking, a Associação atua como um elo, pois atrai empresas inovadoras que atuam no mercado bancário e de seguros
Já deu para perceber que o Brasil está focado em revolucionar o mercado financeiro, não é mesmo? Já tivemos uma grande movimentação por meio do Pix e do Open Banking. Agora a bola da vez é o open insurance, que pretende facilitar o acesso do consumidor a produtos e serviços de seguros. Ontem, o conselho da Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia reguladora do setor, aprovou a regulação que iniciará em sua primeira fase no dia 15 de dezembro de 2021 pelas sociedades seguradoras, empresas de previdência complementar e sociedades de capitalização. Assim como o open banking, a principal meta da medida é facilitar e democratizar a contratação de soluções nesse sentido.
Muito em linha com o Banco Central, a normativa contará com o compartilhamento de dados, tais como produtos, serviços e canais de atendimento, evoluindo por meio de fases.
Para Rogério Melfi, Coordenador do GT de Open Banking da ABFintechs, assim como há uma grande expectativa que o open banking fomente o mercado bancário, incluindo novas pessoas no sistema financeiro e trazendo muita inovação para o setor, o open insurance fará isso no mercado de seguros, expandindo exponencialmente o setor.
A Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) está há algum tempo monitorando os passos do Open Insurance, não é à toa que a entidade montou um grupo de trabalho para responder às questões da consulta pública instaurada pela própria Susep.
“Reunímos diversos associados para participarem de reuniões periódicas sobre o tema, onde todos puderam contribuir para a construção da consulta. Agora, junto ao grupo, nos desdobramos com a missão de levar todo o conhecimento necessário para os demais associados, bem como ajudar o regulador no que for necessário”, ressalta Melfi.
Se de um lado a governança do open banking é formada, majoritariamente, por pessoas ligadas ao mercado bancário, do outro, a governança do Open Insurance está relacionada a pessoas ligadas ao mercado de seguros. Neste cenário, a ABFintechs atua como um elo, pois atrai empresas inovadoras que atuam em ambos os segmentos.
“De modo geral, o movimento é positivo para o ecossistema. Ambos os cronogramas estão bem alinhados, ou seja, os reguladores tiveram essa visão de trabalharem conjuntamente, o que pode ser bem evolutivo. O que vemos de importante é que a Associação tem uma grande experiência com o open banking, trabalhando com este tema há anos. Agora, oferecemos uma grande oportunidade de colaboração da entidade com o mercado e, principalmente, o regulador. Com a nossa experiência conseguimos contribuir e muito com o open insurance e estamos a postos para apoiá-lo”, reforça Rogério.
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