Araújo lembrou do início da carreira e falou de questões relacionadas ao seguro de vida. Mesmo estando em Minas Gerais, ele é filiado ao CVG-SP. “Saía daqui às sextas à noite para assistir às aulas na Fecap. Foi um dos melhores cursos que participei”, recordou.

Rogério contou ter trabalhado em seguradora e grande corretora, mas em 1998 ficou desempregado e, como técnico de seguros, se encontrou na venda de seguros de vida como agenciador e, depois, como corretor. “Ingressei no mercado para resolver um problema meu. Vendia seguro porta a porta até o que o propósito me achou quando fiz o primeiro pagamento de seguro de vida”, disse.

Ele lembrou que no momento em que entregou o cheque a uma viúva entendeu como podia fazer a diferença na vida das famílias. “A partir do momento que vi o propósito passei a colocar isso na frente de tudo e as coisas começaram a fluir”, afirmou.

Rogério disse que o corretor precisa entender as funcionalidades do seguro de vida. “É a continuidade do amor e cuidados que temos pela nossa família”, sintetizou.

Ele afirmou que há um clima de medo e insegurança. “Muitas famílias perderam fonte de renda ou tiveram redução e se perguntam se a atual situação vai continuar”, disse. Para ele, isso fez com que houvesse uma aceleração na mudança de cultura que já estava em andamento com a reforma da previdência. “O posicionamento das seguradoras de indenizar ajudou mais porque as pessoas passaram a ver que o mercado entrega o que promete”, ressaltou

Ele apontou ainda que essa mudança de comportamento facilitou para o corretor que precisa ofertar para atender a demanda. “É preciso estar preparado para isso. Eu preciso acreditar no que estou fazendo”, ponderou.

Kobayashi questionou o que falta para o corretor se interessar de fato pelo seguro de vida. Rogério afirmou que há 15 anos fala com os corretores sobre vida e previdência, oportunidade e necessidade de fazer esse trabalho. Para ele, alguns corretores tinham uma falsa sensação de nicho de mercado, por isso eles sempre procrastinaram o seguro de vida. “O corretor tem que se especializar, buscar conhecimento, mas falta o agir, planejar”, disse.

Ainda para marcar os 40 anos da entidade, houve uma conversa especial com ex-presidentes como Paulo Meimberg, Ronaldo Megda, Dilmo Moreira, Silas Kasahaya e Davi Santiago.

Eiji Denda e Osmar Bertacini, ex-presidentes que já faleceram, também foram lembrados. “É com muita saudade que mencionamos esses dois ex-presidentes que contribuíram muito com nosso mercado”, disse Kobayashi.