Afinal, Corretores de Seguros : Sabemos o que queremos?
Desde a publicação da MP 905/2019, nossa categoria tem absorvido um sem número de desinformações que hora nos levam para “um lado” ou nos carregam para “outro lado”. E seja qual for a definição que “lado” tenha nesse redemoinho de emoções, a verdade é que nos encontramos divididos: e isso muito tem interessado à alguns conhecidos protagonistas neste ensandecido jogo de poder político-sindical que vimos enfrentando desde então!
E a omissão que antes nos era imposta (tática aplicada há anos para nos deixar na “escuridão do sistema”) agora virou desinformação: descaminho este que nos faz prosseguir em círculos, sem foco ou mesmo sem um objetivo macro a ser alcançado. E em assim sendo, natural que surjam os seguintes questionamentos: Para onde caminhamos, afinal? Queremos liberdade sem responsabilidades? Servimos a um “senhor” ou temos obrigações legais a serem cumpridas? Queremos leis que nos protejam, mas não queremos que estas mesmas leis nos vigiem os passos - o que praticamos no nosso labor diário? Onde escondemos nossa Boa-Fé neste jogo de esconde-esconde?
E nesse louco desatino institucional, seguimos sendo manipulados por interesses diversos e poderosos que, não sem motivação, aplicam suas táticas para ou nos silenciar, ou nos amedrontar, ou simplesmente nos manter inertes – mesmo que isso nos leve a uma ilegalidade funcional que somente nos prejudicará como profissionais da corretagem de seguros que somos.
E neste ir e vir, basta uma FAKE NEWS sobre assunto sensível a todos nós - de origem conhecida, mas não necessariamente fidedigna - para que uma nuvem de dúvidas paire por sobre nossas mentes e nos desvirtuem de assuntos mais importantes, os quais, efetivamente, nos interessam: é o que vimos experimentando desde quando passou a ser ventilado que nossas comissões seriam publicadas nas emissões das apólices a partir de 1º de julho, próximo. NUNCA foi uma realidade. JAMAIS houve base legal para tal inverdade.
E por mais que se afirme e se comprove que tudo não passa de uma MENTIRA, não adianta: tal qual São Tomé, os incautos só acreditarão que tudo não passou de um grande embuste, de uma enoooooorme distração quando, a partir do dia 02/07, as apólices que receberem nos seus escritórios, não vierem com suas comissões espelhadas na apólice. E aí, incrédulos e estupefatos, olharão para seus negócios, para si mesmos e chegarão à seguinte conclusão: Quanto tempo perdido! Quanta energia desperdiçada! Como pude ser tão ingênuo?
E até que lhes cheguem outra narrativa errônea, cambaleantes que estão, irão em direção ao “herói de sempre” a lhes socorrer que, sorridente, lhes dirá:
O INIMIGO AGORA É OUTRO!
José Carlos N. de Souza
Diretor de Relações Institucionais
IDECORR - Instituto de Defesa dos Corretores de Seguros
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