Governança corporativa e gestão de riscos são meios para gerenciar crises, afirma KPMG
O estudo Prevenção e Gestão de Crise no Mundo Corporativo, da KPMG, aponta que 41% das empresas entrevistadas indicaram ter enfrentado de duas a quatro situações desse tipo nos últimos cinco anos. Além disto, 45% afirmaram que há um alto risco de exposição a problemas causados a partir de ações ocorridas em redes sociais. A principal solução paraenfrentar o problema encontra-se na governança corporativa e na gestão de riscos.
Com relação ao tempo que dura uma crise, a pesquisa mostra que 33% das empresas apontaram que foi superior a 90 dias. Para 15%, o fator determinante que acaba provocando a crise refere-se à imagem e à reputação. Outros 13% citaram as falhas de segurança em TI ou ataques cibernéticos. O descontrole financeiro, desastres naturais ou acidentes ambientais foram apontados por 12% das organizações.
"As empresas precisam lidar com a crise e, para isso, o melhor caminho é a implementação de uma governançacorporativa e gerenciamento de risco. Porém, ainda vemos que 42% das companhias não têm uma política estruturada deGestão de Crise. Então, o melhor é, em alguns casos, designar essa função a uma auditoria interna", afirma Luís Navarro, sócio-diretor e líder de Gestão de Crises da KPMG no Brasil.
Fraude e Corrupção como principais motivos de crise no varejo
De acordo com o estudo, o setor mais vulnerável é o de consumo e varejo. Entre os anos de 1999 e 2018, os principais motivos de crise foram: corrupção, fraude, denúncias de trabalho escravo e Recall. Outro setor com mais ocorrência foi o detecnologia, mídia e telecomunicações. Dentre as questões desencadeadoras estão os ataques cibernéticos, corrupção, falhas de sistemas e exposição negativa na mídia.
Receio de sofrer um ataque cibernético
O receio de sofrer um ataque cibernético motivou muitas empresas a realizarem investimentos de segurança nessa área. Segundo o estudo, 73% buscaram soluções para não ter uma crise gerada por esse problema. Por outro lado, 15% das companhias não realizam investimentos desse tipo.
"Temos visto um aumento significativo nos investimentos em segurança da informação, mas sem estratégia, mecanismos de prevenção e gerenciamento de crises esses investimentos podem ser em vão. E a pesquisa nos mostrou que45% das empresas participantes ainda não tem uma política de gerenciamento de crises implementada", afirma o sócio deTechnology Risk da KPMG no Brasil, Rodrigo Gonzalez.
A pesquisa contou com a participação de 100 executivos de empresas nacionais e multinacionais com operações no Brasil, dividida entre os setores de Serviços (23%); Serviços Financeiros (17%), Tecnologia, Mídia e Telecomunicação (17%); Manufatura (11%), Varejo, bens de consumo e transporte (11%); Energia e recursos naturais (10%); Saúde (4%) e Outros (4%); Setor imobiliário (3%).
Para ver o estudo completo, acesse: home.kpmg/br/pt/home/insights/2019/01/prevencao-e-gestao-de-crises.html
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