Déficit de moradias pode ser contido por meio da tecnologia
Procura de soluções para atender às famílias mais carentes pode se tornar nicho para novas tecnologias e indica que opções como o aluguel popular devem ser buscadas
Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) mostra que as famílias com renda de até três salários mínimos mensais respondem por 92% da carência de moradias. A estimativa é baseada em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entretanto, as formas de diminuir o problema não precisam necessariamente vir apenas do Estado e da construção de novas moradias. Além disso, a busca de soluções podem se tornar um nicho de negócios para as novas tecnologias, aponta Lilian Veltman, diretora executiva do Alpop – Aluguel Popular, plataforma digital que permite a pessoas de baixa renda a locação de imóveis sem exigência de fiador ou seguro e com uma análise de crédito que dispensa dados do Serasa ou do SPC. “Um dos problemas das grandes cidades que podem ser minimizados com a tecnologia é justamente a falta de habitações, e é por meio de bases de dados e redução da burocracia que procuramos inserir a população de baixa renda no mercado imobiliário formal”, explica Lilian.
O Brasil já possui déficit de 7,7 milhões de moradias segundo dados do Pnad. “O tema é seríssimo e o Alpop é apenas uma das iniciativas que buscam diminui-lo. Sabemos que o país tem uma cultura de propriedade como solução habitacional, o que acaba refletindo nas políticas públicas que visam solucionar o problema. Pretendemos mostrar que há outro caminho para enfrentar a questão”, conclui a diretora.
Sobre o Alpop
Com o objetivo de oferecer qualidade de moradia e segurança contratual à população de baixa renda, o Alpop – Aluguel Popular é uma plataforma digital de locação de imóveis que dispensa pagamentos adiantados, fiança ou seguro.
Ao locador, o empreendimento social garante o pagamento em dia por meio de fundo garantidor próprio. Já o locatário passa por uma análise de crédito própria e diferenciada, que não considera Serasa ou SPC, e o perfil de renda é traçado a partir do histórico de despesas do CPF.
A plataforma digital de locação de imóveis populares conta com casas e apartamentos em Campinas e em São Paulo, e prevê sua atuação em todo o território nacional até o final de 2020.
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