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Dor de cabeça e hipertensão: entenda a relação entre elas

  • Quinta, 02 Mai 2024 18:21
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Milena Almeida
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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A cefaleia está entre os sintomas mais frequentes em pacientes hipertensos e exige atenção especial, tendo em vista que pode agravar a condição conhecida como pressão alta e que deve ser tratada por profissionais, evitando a automedicação

A hipertensão arterial sistêmica - popular "pressão alta" - é uma doença que ataca vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins, de acordo com o Ministério da Saúde. A condição é caracterizada pela frequente pressão arterial acima dos 140 por 90 mmHg (14.9) e acomete cerca de 45% dos brasileiros, sendo uma das principais causas de óbito no país.

Apesar de atingir boa parte da população nacional, a hipertenção é dificilmente percebida em seus estágios iniciais, uma vez que 50% dos casos ela não possui sintomas atípicos, conforme destaca o Dr. Marcelo Pinho, profissional da área de Cardiologia do AmorSaúde.

"A hipertensão é muito silenciosa, raramente diagnosticada por sintomas. Normalmente, quando o paciente descobre, há algum tempo ele já vem desenvolvendo essa doença. Dependendo da época em que o paciente procurar o atendimento, a hipertensão pode estar muito avançada para dar início à fase de controle — porque ela não tem cura — e isso pode levar o paciente a ter outras doenças, como insuficiência cardíaca, insuficiência renal, piorar o seu diabetes e outras coisas que vai atrapalhar o convívio dele na sociedade", explica o profissional.

Embora os sintomas da hipertensão sejam silenciosos, um dos indicativos mais comuns sobre a doença é a alta frequência de dores na região da cabeça. Nesses casos, a dor de cabeça normalmente aparece quando a pressão se encontra acima de 180/120 mmHg. Além de ser um sintoma, há relatos de casos de dores tão agudas na região que acabam influenciando no aumento da pressão arterial e agravando casos de hipertensão.

Em grande parte dos casos, a cefaleia da pressão alta possibilita que o paciente sinta o aumento da pressão do sangue, fazendo com que as artérias que passam pela nuca doam, e assim, com que a dor repercuta por toda a cabeça. A dor tende a atingir os dois lados da cabeça, de forma latejante.

Caso o paciente desconfie que sua cefaleia pode estar relacionada à hipertensão, é preciso que o cuidado com a automedicação seja redobrado e que um profissional na área seja consultado antes da ingestão de qualquer medicamento. O médico pode recomendar medicamentos de pressão para o paciente, caso haja melhora, a suspeita é verdadeira.

Cabe destacar que a dor de cabeça da hipertensão é capaz de proporcionar uma série de problemas adjuntos, que vão desde incômodos físicos, até emocionais, laborais, sociais e econômicos, como destacado no acervo de cefaleia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Considerando os picos da hipertensão, a dor tende a aparecer em momentos de estresse, ou diante do uso de medicamentos ou drogas.Logo, diante da suspeita de hipertensão e de episódios de cefaleias latejantes frequentes, cabe recorrer ao médico para que haja a investigação desse e demais sintomas, para que assim a hipertensão seja diagnosticada e tratada da forma correta, pela mudança da rotina e medicação, caso prescrita pelo especialista.

Além de ter a cefaleia como sintoma mais frequente, são sinais de hipertensão:

- Fraqueza;
- Dores de cabeça;
- Dores no peito;
- Tonturas;
- Visão embaçada;
- Zumbido no ouvido;
- Sangramento nasal.

A atenção a esses sinais é um fator decisivo para o diagnóstico precoce e tratamento efeitivo de pacientes hipertensos. Embora não haja cura para a condição, a hipertensão arterial pode ser controlada, desde que seja diagnosticada precocemente. Segundo a OPAS, é por essa razão que exames de rotina são tão importantes, tendo em vista que a maioria dos casos de hipertensão são quase que assintomáticos. Ainda de acordo com a instituição, conhecer e controlar a doença pode salvar mais de 420 mil vidas por ano nas Américas.


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