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5 maneiras inusitadas de proteger a saúde reprodutiva

  • Sexta, 07 Julho 2023 18:38
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Genielli Rodrigues
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Divulgação | Freepik

Descubra o impacto negativo do bisfenol e dos ftalatos na infertilidade, revelado pela epidemiologista reprodutiva Shanna H. Swan

Que levar uma vida saudável ajuda a proteger a sua fertilidade, isso não é novidade. Bons hábitos alimentares e exercícios físicos já estão – ou deveriam estar – na lista de quem deseja o tão sonhado “positivo”. Mas você sabia que o preparo caseiro dos alimentos e até mesmo a água que ingerimos têm influência comprovada no desenvolvimento sexual de homens e mulheres?

Quem faz esse importante alerta é a epidemiologista reprodutiva e ambiental Shanna H. Swan. “Uma regra simples é a seguinte: o que é bom para o coração, a mente e o sistema imunológico também é benéfico para a capacidade do sistema reprodutivo”, constata a cientista. Autora de Contagem regressiva (Alaúde, 2023), ela expõe na obra de que maneira produtos químicos nocivos para seres humanos e o meio ambiente, como o bisfenol (usado na fabricação de policarbonatos e resinas epóxi) e os ftalatos (aditivo químico que deixa o plástico mais maleável), impactam diretamente os órgãos reprodutores femininos e masculinos.

Ficou curioso? Conheça a seguir as cinco novas maneiras de proteger a sua saúde reprodutiva, conforme os recentes estudos da professora de medicina ambiental e saúde pública.

1) Fique longe da fumaça do cigarro: se você fuma, apenas pare ou procure ajuda. O cigarro é tóxico para o esperma, e a nicotina, o cianeto e o monóxido de carbono aceleram o envelhecimento dos óvulos. Mesmo que você não fume, conviver com fumantes e respirar as mesmas substancias tóxicas – fumo passivo – afeta a sua saúde reprodutiva. Portanto, se mora com um fumante, incentive-o a parar ou o proíba de fumar dentro de casa.

2) Sempre que possível, compre produtos orgânicos: mesmo que em geral sejam mais caros, eles valem a pena. Trata-se de um investimento extra na saúde para evitar a ingestão de vestígios de pesticidas ou ingredientes inertes, que incluem alguns ftalatos. Se não for possível, uma alternativa é eliminar os que normalmente contêm níveis mais altos desses resíduos. Consulte a lista no site ewg.org.

3) Escolha alimentos frescos e evite ultraprocessados: prefira frutas, legumes, hortaliças, leguminosas, sementes e peixes. Além de serem mais nutritivos, reduzem a exposição a produtos químicos. Alimentos embalados entram em contato com ftalatos durante o processamento, mesmo se rotulados como "Livre de BPA ou ftalato". Fique atento, pois podem conter BPS e BPF como substitutos do BPA.

4) Prepare as refeições em casa com a maior frequência possível: comer fora ou pedir comida para entrega são práticas associadas a níveis mais altos de ftalatos no corpo, por causa do material usado no acondicionamento dos alimentos ou das luvas de manipulação. Estudo comprovou que adolescentes acostumados a comer habitualmente fora de casa tinha níveis 55% maiores de produtos químicos de desregulação endócrina do que os que comiam em casa.

5) Filtre sua água potável: mesmo que você confie no serviço de abastecimento da sua cidade, é uma boa ideia comprar um filtro para a sua casa e lembrar-se de trocá-lo regularmente. Produtos químicos, agrícolas e farmacêuticos podem estar presentes na água sem monitoramento das companhias de abastecimento. Não confie apenas em água engarrafada, devido aos recipientes de plástico. Invista em tratamento de água para sua casa e leve uma garrafa de vidro ou aço inoxidável quando precisar.

Shannah H. Swan: é uma das mais importantes epidemiologistas reprodutivas e ambientais do mundo e professora de medicina ambiental e saúde pública. Cientista premiada, seu trabalho examina o impacto das exposições ambientais a produtos químicos como ftalatos e bisfenol na saúde reprodutiva e no neurodesenvolvimento de crianças.

Stacey Colino: é escritora premiada, especialista em ciências, saúde e questões psicológicas. Seus textos já apareceram nas seções de saúde e bem-estar do jornal The Washington Post e em dezenas de revistas dos Estados Unidos.

Sobre o Grupo Alta Books: com mais de 20 anos de atuação, a casa busca se reinventar e investir no que há de mais relevante e inovador no mercado literário. Consolidada como referência na publicação de obras sobre economia, finanças, informática, idiomas e empreendedorismo, o grupo expande constantemente seu catálogo e áreas de atuação, distribuídas atualmente em 10 selos e segmentos editoriais, incluindo Alta Books, Alta Cult, Alta Life, Alta Novel, Alta Geek, Alaúde, Tordesilhas, Faria e Silva, HQueria e Camaleão.


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