Cremesp identifica irregularidades no Hospital Regional Dr. Leopoldo Bevilacqua, em Pariquera-Açu
Falta de medicamentos e problemas de manutenção foram algumas das falhas encontradas
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), por meio de seu Departamento de Fiscalização, fez uma vistoria no Hospital Regional Dr. Leopoldo Bevilacqua, em dezembro de 2021, e encontrou diversas irregularidades, que foram, inclusive, expostas pelos médicos do local. A instituição pública estadual é gerenciada pelo CONSAÚDE, que é um consórcio de prefeituras do Vale do Ribeira.
Entre os problemas identificados pela fiscalização do Cremesp, estão a dificuldade dos profissionais para realização de atendimento — uma vez que havia escassez dos materiais necessários para os procedimentos —, e plantões com horários abusivos. Além disso, havia falta de manutenção no hospital, fato este que prejudica o conforto dos profissionais e dos pacientes. Veja abaixo todos esses problemas, de maneira detalhada:
Serviço
- falta de medicamentos, insumos e equipamentos básicos que fizeram o Corpo Clínico e as diretorias do hospital cancelarem as cirurgias eletivas do mês de dezembro, medida tomada a fim de diminuir os riscos dos pacientes e para atender apenas emergências com o estoque restante;
- médicos tiveram que utilizar da substituição de medicamentos;
- escalas de plantão médico incompletas, com lacunas e alguns profissionais permanecendo no local do plantão por mais de 24 horas
Manutenção
- falhas na manutenção da estrutura física do hospital, ambientes com infiltração em paredes e sem ar-condicionado, além de aparelhos de ar condicionado deteriorados;
- aparelhos médicos com problemas na manutenção, falta de cabos de oxímetros, mobiliário parcialmente deteriorado
Entenda o caso
Segundo Sandro Marcio Frizzera Scardua, diretor técnico do Hospital Regional Dr Leopoldo Bevilacqua, há vários meses o local passa por dificuldades financeiras. O médico também disse que houve diminuição do repasse de verbas da Secretaria de Saúde estadual, causando o aumento do endividamento do hospital e falta de pagamento aos fornecedores, que deixaram de realizar vendas e entregas de insumos e medicamentos.
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