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Câncer de intestino está entre os mais comuns entre brasileiros

  • Quarta, 16 Março 2022 10:33
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Especialista do Hospital São Camilo SP destaca fatores como genética e envelhecimento para o desenvolvimento da doença

Dos vários tipos de cânceres, o de intestino, ou colorretal, ainda gera alguns questionamentos. A doença pode se desenvolver em todo o intestino grosso, inclusive no reto e vem se tornando uma das mais frequentes entre a população brasileira.

Conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tumor é o terceiro mais comum entre homens e mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele (1º), mama (2º em mulheres) e próstata (2º em homens). Só no ano de 2020 contatou-se mais de 40 mil casos, dos quais 50,6% correspondiam ao sexo masculino e 49,4% ao feminino.

Com estes números, é possível constatar que a doença é mais perigosa do que as pessoas imaginam. “O câncer de intestino é silencioso, o que faz com que o seu diagnóstico tome tempo para ser feito. Muitas vezes, o indivíduo só vai perceber a presença dele num grau mais avançado”, afirma Dr. Daniel Cubero, oncologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Diferentemente de outros tumores, antes de se tornar propriamente um câncer, podem surgir lesões pré-malignas, chamadas pólipos. Esses pólipos podem demorar anos para se desenvolver, sendo formados a partir de diferentes fatores.

“Nenhuma das causas que contribuem para a formação destas lesões é controlada pelo indivíduo. Por mais que ele se alimente bem e faça atividades físicas, não vai conseguir minimizar em 100% o seu aparecimento. Existe uma grande ligação com fatores genéticos, envelhecimento e até causas ambientais”, complementa o médico.

Há casos em que estas lesões são detectadas em estágio inicial e podem ser removidas. Com isso, o paciente acaba por não desenvolver o tumor. Mas em circunstâncias em que o pólipo é diagnosticado em um grau mais avançado, o intervalo para a realização de exames diminui e o acompanhamento precisa ser maior do que o habitual.

Esse diagnóstico pode ser confirmado a partir da colonoscopia. “O ideal é que o exame seja realizado com uma periodicidade de 10 anos, a partir dos 50 anos, faixa etária em que a doença começa a ser mais comum. Como o pólipo demora para se transformar em câncer, esse intervalo é o suficiente para controle”, relata Dr. Daniel.

Entretanto, pessoas que contam com histórico familiar, pré-disposição genética conhecida ou antecedentes pessoais de pólipos intestinais devem realizar o exame em intervalos menores do que o indicado.

A remoção do pólipo pode ser realizada no próprio processo de colonoscopia. Já em casos de câncer, é importante que o paciente siga com o tratamento adequado e indicado pelo médico para reverter o quadro o quanto antes. “De início, essa pessoa passará por uma cirurgia. E, em casos mais avançados, seguirá com quimioterapia para que a doença não retorne. Pacientes idosos e pessoas com histórico na família precisam de acompanhamento constante para evitar maiores consequências”, finaliza o oncologista.

Sobre a Rede de Hospitais São Camilo

Especializada na assistência em saúde baseada em valor, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com 6 unidades, que prestam atendimentos em mais de 60 especialidades, cirurgias de alta complexidade e transplantes de medula óssea. São 3 unidades de hospital geral, 1 especializada em oncologia e 2 em reabilitação e cuidados paliativos. A Rede conta também com um Núcleo de Pesquisa Clínica que é referência no país, sendo considerado Top Recruitment - o maior recrutador de pacientes com mais de 40 estudos patrocinados na área de Oncologia.

Os hospitais privados da Rede subsidiam as atividades de cerca de 40 unidades administradas pela Sociedade Beneficente São Camilo e que atendem pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) em 15 Estados brasileiros.

No Brasil desde 1922, a Sociedade Beneficente São Camilo, que pertence à Ordem dos Ministros dos Enfermos, foi fundada por Camilo de Lellis e conta, ainda, com 25 centros de educação, dois colégios e dois centros universitários.


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