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Insuficiência renal: o que pode causar

  • Quinta, 03 Março 2022 18:42
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Carolina Fagnani
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Situação acometeu cantora de forró; especialista do Hospital Japonês Santa Cruz explica o problema

Após quadro de problemas renais se agravar, a cantora Paulinha Abelha, integrante da banda de forró Calcinha Preta, não resistiu e faleceu na quarta-feira (23). Ela deu entrada ao hospital em 11 de fevereiro e, três dias depois, teve piora, sendo necessário transferi-la para a UTI e iniciar processo de hemodiálise em decorrência de insuficiência renal. No último dia 17, a artista entrou em coma.

O caso da cantora tem poucas informações disponíveis, mas o nefrologista do Hospital Japonês Santa Cruz, Diego Ennes, explica que a insuficiência renal pode levar ao coma. “O problema consiste na perda súbita da capacidade dos rins filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Quando isso ocorre, os resíduos podem chegar a níveis tóxicos e alterar a composição química do sangue, que pode ficar fora de equilíbrio. Pessoas que estão gravemente doentes e necessitam de cuidados intensivos estão em maior risco de desenvolver insuficiência renal aguda”, fala.

Entre os sintomas da insuficiência renal estão a diminuição da produção de urina; retenção de líquidos, causando inchaço generalizado; sonolência; falta de apetite, dificuldade para respirar; fadiga, confusão mental; náuseas e vômitos. “Há casos em que não se apresentam sinais e o problema é detectado através de exames de laboratório realizados por outra razão”, pontua.

A insuficiência renal aguda pode ser fatal e requer tratamento intensivo, mas pode ser reversível, salienta o médico. Entre as recomendações para o tratamento da insuficiência renal aguda estão mudanças na dieta, com uma restrição alimentar e de líquidos para reduzir o acúmulo de toxinas que são normalmente eliminados pelos rins.

Hemodiálise

Quando os rins não conseguem mais realizar sua função como antes é indicado uma terapia renal substitutiva, como a hemodiálise, que é realizada através de máquina filtra o sangue, removendo as toxinas em excesso que não são mais eliminadas pelos rins. O processo retira do corpo as toxinas prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Além disso, controla a pressão arterial e ajuda o organismo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina.

No Hospital Japonês Santa Cruz, por exemplo, o Centro Hemodiálise dispõe de 34 equipamentos para realizar o procedimento de hemosiálise, via SUS e planos de saúde. O hospital possui, ainda, outros sete equipamentos para atender aos pacientes de convênios particulares, que realizam hemodiafiltração (HDF). “Diferente da hemodiálise convencional, a HDF remove com mais eficiência as toxinas urêmicas, como o fósforo, além de reduzir a sobrecarga cardíaca”, ressalta o médico nefrologista Saurus Mayer Coutinho. “Um grande diferencial da HDF para os pacientes é preservar a função cardíaca. Ao final da sessão de hemodiálise por HDF, os pacientes se sentem consideravelmente menos cansados do que realizando a hemodiálise convencional e isso é um enorme ganho na qualidade de vida deles”, conclui.

Sobre o Hospital Japonês Santa Cruz

Inaugurado em 29 de abril de 1939, em São Paulo, com a missão de auxiliar os imigrantes japoneses e oferecer um atendimento médico-hospitalar de excelência no Brasil, o Hospital Japonês Santa Cruz (HJSC) se dedica a proporcionar uma vida melhor e mais saudável à toda população.

Com destaque nos serviços em oftalmologia, neurologia, ortopedia, cardiologia, entre outras especialidades, a instituição possui mais de 170 leitos distribuídos entre apartamentos, enfermarias e UTI, complementada com uma unidade específica para o transplante de medula óssea.

Anualmente, a entidade realiza mais de 1 milhão de atendimentos, em mais de 40 especialidades médicas e tem em sua estrutura três pronto-atendimentos (geral, ortopédico e oftalmológico) e dois centros cirúrgicos (geral e oftalmológico), capacitados para atendimentos de alta complexidade.

O Hospital Japonês Santa Cruz tem certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA II), que atesta a segurança e qualidade dos processos assistenciais e médicos.


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