Mês da Conscientização Sobre O Lupus Eritomatoso Sistêmico e a Fibromialgia
Patologias invisíveis com desafios reais
Muitas dúvidas cercam o lúpus e a fibromialgia, por isso, a importância do “fevereiro roxo” para esclarecer e alertar sobre os sintomas e cuidados com essas doenças. As duas patologias são consideradas “invisíveis” e de difícil diagnóstico por serem confundidas com outras doenças. Muitas pessoas convivem com essas enfermidades que acometem principalmente mulheres entre 20 e 50 anos, porém descobrem de maneira tardia. Atualmente, cerca de 5 milhões de indivíduos têm lúpus no mundo; já, a fibromialgia, atinge 2,5% da população mundial.
A presidente da Sociedade Mineira de Reumatologia (SMR), Mariana Peixoto, alerta sobre a eficácia da campanha, uma vez que, quanto mais precoce for o diagnóstico, mais chance de sucesso no tratamento e redução de sequelas. “Lúpus e fibromialgia são patologias diferentes, mas que apresentam dois pontos em comum: são crônicas, ainda incuráveis, mas plenamente tratáveis.
“A campanha Fevereiro Roxo tem como objetivo conscientizar a população sobre essas patologias para identificação ainda em fase inicial, proporcionando melhor qualidade de vida. É preciso promover ações, contribuindo para melhorar a qualidade de vida das pessoas que ainda sofrem”, afirma a presidente da SMR.
O lúpus é uma doença inflamatória e acomete vários órgãos, como os rins, a pele, as articulações, os pulmões e o coração. As diversas formas de manifestação clínica confundem e atrasam o diagnóstico. As mulheres em idade, entre 20 e 45 anos, são as mais acometidas, representando 90% dos casos. A estimativa é que uma em cada 1.700 brasileiras conviva com o problema.
A fibromialgia é comum entre os diagnósticos reumatológicos, entretanto, se trata de uma doença silenciosa, não detectável em exames laboratoriais e, sem uma alteração física, a não ser a dor. A doença é causa por uma amplificação dolorosa, ou seja, a pessoa sente mais dor do que as outras pessoas. Sua origem ainda é desconhecida, mas habitualmente os sintomas aparecem após eventos graves, como traumas físicos ou psicológicos e casos de infecção. Os dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) apontam que a enfermidade afeta entre 2% a 3% da população, incluindo idosos, adolescentes e crianças.
A Sociedade Mineira de Reumatologia explica que cada doença apresenta um tratamento específico, mas uma abordagem multidisciplinar é muito importante para o sucesso da estratégia. O uso correto das medicações prescritas, a prática de atividade física regular, uma alimentação saudável e a busca por pensamentos positivos com redução de stress são a chave para o bom controle da doença. Tenha sempre um reumatologista de confiança e siga suas orientações, pois eles estão dispostos a ajudar.
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