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Síndrome de Tranfusão Fetal

  • Sexta, 26 Novembro 2021 10:10
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Lilian Lopes
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Hospital Icaraí realiza na próxima sexta cirurgia para a Síndrome de Transfusão Feto Fetal (STFF).Conhecida também como Síndrome da Transfusão de Gêmeos, condição rara atinge cerca de 10 a 15% das gestações gemelares

A maternidade do Hospital Icaraí tendo à frente a Dra. Flávia do Vale realiza na próxima sexta, cirurgia para reparar a Síndrome de Transfusão Feto Fetal (STFF) condição rara e séria presente em gestações gemelares que pode ocorrer na gravidez quando gêmeos idênticos compartilham uma única placenta (monocoriônica-diamniótica).

“A paciente procurou o hospital por causa de uma infecção urinária. Todavia apresentava um útero muito aumentado para a idade gestacional e estava com contrações. Fizemos ultrassom e diagnosticamos o problema dos bebês. O próximo passo é realizar a cirurgia”, explica Flávia do Vale, coordenadora da obstetrícia da Maternidade do Hospital Icaraí, em parceria com a Perinatal.

A STFF (Síndrome de Transfusão Feto Fetal) é uma doença da placenta sem causa conhecida, que afeta cada gêmeo de maneira diferente. O gêmeo doador não produz tanta urina quanto deveria. Isso causa uma baixa quantidade de líquido amniótico e baixo crescimento fetal. O gêmeo receptor tem mais urina do que o normal, o que leva ao aumento da bexiga e muito líquido amniótico. O fluido extra no feto receptor pode sobrecarregar o coração, o que leva à insuficiência cardíaca.

“Sem tratamento, essa condição pode ser fatal para um ou ambos os gêmeos. Nesse tipo de gravidez, ocorrem conexões anormais de vasos sanguíneos na placenta da paciente. O sangue flui de forma desigual entre os fetos, transfundindo sangue de um pra outro. Um gêmeo, chamado de doador fica desidratado enquanto o outro gêmeo, chamado de receptor desenvolve pressão alta” alerta a médica lembrando que a cirurgia fetal às vezes é necessária para tratar a doença.

O prognóstico é melhor quando o STFF se desenvolve após 20 semanas de gestação e o plano de tratamento recomendado depende da gravidade da doença e da evolução da gravidez.

“Quando os fetos são afetados apenas levemente pela STFF, podemos recomendar uma redução do volume para drenar o excesso de líquido amniótico do saco do gêmeo receptor. Se a redução não funcionar, os pacientes podem ter a opção de prosseguir com a fotocoagulação fetoscópica seletiva a laser (SFLP), conhecida como cirurgia a laser”, explica.


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