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Oito mitos e verdades sobre a pílula anticoncepcional

  • Segunda, 08 Fevereiro 2021 10:54
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Fernanda Brandão
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Ginecologista lista curiosidades comuns das mulheres sobre o método contraceptivo

Já ouviu falar que o anticoncepcional pode aumentar o risco de trombose? Ou até que o consumo de álcool e medicamentos podem cortar o efeito da pílula? Essas dúvidas são comuns por mulheres ao redor do mundo.

Há mais de 50 anos, milhões de pessoas utilizam a pílula diariamente. Desde a década de 1960, o método teve um papel fundamental no comportamento sexual e social da mulher. Mas, apesar de ser muito usada, ainda ficam algumas dúvidas sobre benefícios e malefícios do uso contraceptivo. E, muitas vezes, essas dúvidas e falta de conhecimento acabam fazendo com que as mulheres usem o método de forma inadequada

Pensando nisso, a Dra Evelyn Prete, ginecologista e obstetra, reuniu alguns mitos e verdades que ainda surgem sobre o medicamento.

Posso começar a tomar ou mudar meu anticoncepcional sem consultar o médico?

Mito. Antes de iniciar, interromper ou alterar o uso da pílula, a mulher deve consultar um médico especialista para buscar orientações.

O uso contínuo do anticoncepcional pode causar infertilidade?

Mito. Não existe nenhuma evidência que comprove que a pílula causa infertilidade na mulher. Ela é um método contraceptivo seguro e que faz com que o ciclo fique dormente e a mulher não ovule.

Esqueci de tomar o anticoncepcional um dia. Posso ficar grávida?

Verdade. Se o atraso da pílula for maior que 12h do que o horário habitual, há um risco maior de engravidar. Mesmo com chances de gravidez, o ideal é tomar assim que lembrar, mesmo que coincida duas no mesmo dia. Além disso, a mulher também deve usar método adicional, como o preservativo, por sete dias.

O uso contínuo da pílula pode aumentar o risco de trombose?

Verdade. Os métodos hormonais como o anticoncepcional utiliza em sua composição um hormônio sintético chamado etinilestradiol, que para ser transformado em próprio, produzido pelo nosso corpo, passa por diversas vias de metabolização no fígado. Isso gera substâncias com potenciais trombogênicos.

A pílula ajuda a diminuir a cólica menstrual?

Verdade. A cólica acontece mais nas pacientes que ovulam e, com o tempo, além de pedir a ovulação, o anticoncepcional diminui a prostaglandina, substância semelhante a hormônio, com isso, diminuindo também a cólica menstrual.

Todos os antibióticos cortam o efeito do anticoncepcional?

Mito. Não são todos os antibióticos que cortam o efeito. Apenas alguns tipos, como a rifampicina, usada no tratamento da tuberculose. Sempre que estiver tomando algum antibiótico, comunique o seu médico para discutir a necessidade ou não de método adicional para a prevenção da gravidez. Outros medicamentos como anticonvulsivante, antidepressivos e psicóticos podem interferir e devem ser discutidos com o ginecologista.

É verdade que o anticoncepcional regula a menstruação?

Mito. Com o anticoncepcional você não menstrua. O sangramento que ocorre entre as cartelas é uma sangramento decorrido da privação hormonal. Com o uso da pílula, o eixo que controla o ciclo menstrual fica inativo e com isso não há as variações hormonais que normalmente ocorrem sem uso de anticoncepcionais. Então, ao usar a pílula para regular a menstruação, você não está regulando e sim inibindo.

O anticoncepcional diminui a incidência de câncer de mama?

Verdade. Os estudos mostram que mulheres que usam a pílula anticoncepcional têm menores riscos de desenvolver câncer de mama quando comparadas às que não usam métodos contraceptivos hormonais.

Sobre Evelyn Prete

Evelyn é formada em Medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, com residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Maternidade Jesus, José e Maria de Guarulhos, uma das maiores em volume de partos do estado de São Paulo. Passou por estágios nos hospitais Perola Byngton e Unifesp. No momento está se subespecializando em Medicina Fetal pela Unidade de Medicina Fetal da Conceptus.


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