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Novembro Laranja chama a atenção para diagnóstico e tratamento multidisciplinar do zumbido

  • Terça, 17 Novembro 2020 11:39
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Thassio Borges
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Sintoma é mais comum entre os idosos, mas também pode atingir a população mais jovem

A campanha Novembro Laranja tem como objetivo conscientizar a população para o problema do zumbido nos ouvidos. Estima-se que 278 milhões de pessoas em todo o mundo sofram com o distúrbio, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para a otorrinolaringologista do Hospital Paulista Cristiane Passos Dias Levy, é importante ressaltar que o zumbido é um sintoma e não uma doença. Dessa forma, tanto o diagnóstico quanto o tratamento devem ser multidisciplinares.

“O zumbido pode ter uma ou várias causas. Pode derivar de uma doença otológica, como a perda auditiva induzida por ruído ou a presbiacusia (relacionada à idade), mas também pode surgir a partir de problemas farmacológicos e vasculares, cardiovasculares (anemia), metabólicos (diabetes e alteração na glândula tireoide), neurológicos, odontogênicos (disfunção na articulação da mandíbula e nos músculos ao redor),” explica.

Os hábitos do paciente também são avaliados pelos médicos, pois podem influenciar na ocorrência e no agravamento do sintoma. O estresse e o consumo excessivo de cafeína, cigarro ou álcool, por exemplo, podem ser determinantes para a manifestação do zumbido em alguns casos.

Como o tratamento ao zumbido depende de sua causa, é comum que envolva mais de uma especialidade médica, para descartar possíveis outros problemas. “Diagnóstico e tratamento podem contar com o trabalho do otorrinolaringologista, fonoaudióloga, fisioterapeuta e especialista bucomaxilofacial, entre outros”, afirma a médica.

Além disso, se engana quem pensa que o zumbido acomete somente a população idosa. Ainda que seja mais comum em pessoas acima dos 65 anos, os jovens também podem apresentar o sintoma, especialmente quando fazem uso exagerado e constante de fones de ouvido em volume inadequado.

“Ainda assim, a condição se manifesta com maior frequência em idosos. Um estudo realizado na cidade de São Paulo atestou a prevalência do zumbido em 22% da população. Entre os jovens, o índice foi de 12% e entre os idosos, de 36%. Ainda que não existam estudos recentes e abrangentes sobre o problema, a prática clínica aponta para maior ocorrência, de fato, entre aqueles com mais de 65 anos”, complementa.

O exame recomendado para identificar o tipo e a intensidade do zumbido é a Acufenometria, realizado pelo Hospital Paulista em seu Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrino. O procedimento não requer internação ou anestesia e pode ser feito em pacientes jovens e idosos, a partir da recomendação e acompanhamento médico.

A indiferença com que muitos tratam o zumbido também faz com que o quadro seja agravado. Muitos pacientes e/ou familiares consideram o sintoma como algo natural da idade avançada e deixam de procurar auxílio médico adequado.

“Essa indiferença atrapalha no diagnóstico precoce. Em alguns casos, a simples mudança de hábitos já é suficiente para melhorar o quadro de forma significativa”, avalia a otorrinolaringologista, que ressalta ainda a importância da campanha do Novembro Laranja.

“O Novembro Laranja é importante para conscientizar a população para que recorra ao diagnóstico médico, a partir de um exame clínico completo, que compreenda a apuração audiológica e avaliações complementares”, finaliza.

Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.

Em localização privilegiada, a 300 metros da estação Hospital São Paulo (linha 5-Lilás) e a 800 metros da estação Santa Cruz (linha 1-Azul/linha 5-Lilás), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.

Referência em seu segmento e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo a zero. Dispõe de profissionais de alta capacidade e professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.


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