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Fonoaudióloga orienta sobre prevenção da surdez e zumbido

  • Quinta, 12 Novembro 2020 18:30
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Maíra Passos
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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FonesdeOuvido_CréditoPixabay

A coordenadora da pós-graduação em audiologia da Faculdade IDE Fernanda Lima explica como prevenir a perda de audição e as formas de tratamento

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de perda auditiva. Dessas, quase 38% estão acima de 65 anos e 8% são crianças e adolescentes que têm até 15 anos de idade. No Brasil, estima-se que 10 milhões de pessoas possuam algum tipo de deficiência auditiva, e, de acordo com o IBGE, a cada mil recém-nascidos, três já nascem com surdez. Já cerca de outros 28 milhões de brasileiros convivem com zumbido.

De acordo com a professora e coordenadora da pós-graduação em audiologia da Faculdade IDE, Fernanda Lima, fonoaudióloga especialista em audiologia, zumbido é sinal que o paciente pode estar sofrendo de um problema auditivo mais grave. “Dois fatores que causam a perda auditiva: o envelhecimento natural do ouvido e exposição ao ruído em excesso (som alto). Por exemplo, cada vez mais pessoas estão tendo perda auditiva e zumbido em consequência do uso em excesso de fones de ouvido”.

Outros dados da OMS revelam que o uso dos fones de ouvido por mais de 90 minutos por dia pode aumentar o risco de desenvolver zumbido ou perda auditiva em até cinco anos. Se se o uso for em potência máxima, as chances sobem para 75%. Ou seja, barulho demais é a principal causa da surdez precoce. Segundo professora do núcleo de pós-graduação em fonoaudiologia da Faculdade IDE Fernanda Lima, a dica para evitar danos é usar o aparelho com segurança, levando em consideração não apenas a intensidade ou volume, mas o tempo de uso.

“Estudos mostram que o volume deve ser utilizado até 60% do volume máximo do celular, mais do que isso, pode causar, principalmente, perda de audição e zumbido”, explica. De acordo com a professora, sons a partir de 85 decibéis por um período de oito horas diárias e sem uso de proteção já pode ser prejudicial. Portanto, o volume não deve ultrapassar essa intensidade. “Via de regra, se a uma distância de um braço de outra pessoa houver necessidade de falar muito alto, é bem provável que esteja acima do limite”, conta Fernanda.

Para evitar a perda auditiva por ouvir som alto, uma das sugestões é não utilizar fones de ouvido para compensar o ruído externo, afastar-se da fonte sonora por alguns períodos para permitir descansos auditivos, evitar ficar muito próximo às caixas de som e utilizar algum tipo de proteção auditiva. Caso não tenha sido feita a prevenção, como detectar a perda da audição, já que ela pode ser imperceptível no estágio inicial? Entre os sinais, a coordenadora da pós-graduação em audiologia da Faculdade IDE diz que a pessoa começa a ter dificuldade em compreender o que outras pessoas falam, em especial em ambientes ruidosos.

“Apenas posteriormente surge a dificuldade em escutar. Normalmente, sintomas como zumbido e sensação de ouvido tampado surgem antes da dificuldade auditiva. Em qualquer um desses casos, deve-se procurar um médico ou fonoaudiólogo”, orienta. Para aqueles que se expõem a sons intensos regularmente, como músicos, pessoas habituadas a utilizar fones de ouvido com frequência e pessoas que frequentam shows, devem realizar o exame audiométrico pelo menos uma vez ao ano.

Quanto antes for detectado o problema, melhores as possibilidades de soluções, como o do zumbido. Já a perda auditiva, se causada pela exposição a sons intensos, é irreversível e não curável. A boa notícia é que há tratamento para melhorar a qualidade da saúde auditiva, como o uso de aparelhos de audição. Por isso, a importância de consultar o especialista para identificar possíveis patologias e indicar os tratamentos. “Estamos percebendo o aumento no número de adultos jovens que ingressam na vida profissional já com algum tipo de perda de audição. Então, reforçamos que a saúde auditiva deve ser cuidada desde cedo para evitar adulto portadores de perda auditiva”, conclui professora de audiologia da Faculdade IDE Fernanda Lima.

FACULDADE IDE – A Faculdade IDE, mantida pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, desde 2006, promove pós-graduações na área de saúde, contando com mais de 130 cursos nas áreas de medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, educação física, psicologia e fonoaudiologia. Autorizada pelo MEC, na portaria nº 852, de 30/12/18, conta com matriz no Recife e atuação no interior de Pernambuco, como Caruaru, Garanhuns e Petrolina. Tem também unidades espalhadas por vários estados do Norte e Nordeste, como Ceará, Bahia, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pará.

SERVIÇO
Onde (sede): Faculdade IDE - Rua Manuel de Brito, 311 – Pina, Recife (PE)


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