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Saúde mental e Covid-19. A face oculta da pandemia

  • Segunda, 17 Agosto 2020 12:32
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Jennifer da Silva
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Dados da OMS mostram que o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas em todo o mundo. Neurocientista explica como este pode ser um fator determinante para o aumento dos casos de morte por Coronavírus no país.

O noticiário brasileiro está repleto de informações sobre o número de infectados e mortos pelo Covid-19. Os números crescentes assustam enquanto as medidas paliativas de tratamento são amplamente divulgadas e todos aguardam pela chegada da vacina ou de um tratamento realmente eficaz contra esta doença. No entanto, ao mesmo tempo que as taxas crescem e sem a perspectiva de queda destes números, e ao contrário do uso de terapias questionáveis como a ozonoterapia ou o uso de fármacos como a hidroxicloroquina ou a ivermectina, pouco é falado de um assunto importante que pode ser um fator grande importância para a elevação dos dados: a saúde mental do brasileiro.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019 o Brasil foi o país com o maior de número de pessoas que sofrem com a ansiedade em todo o mundo. E agora, viver este período de incertezas, quarentena e isolamento certamente traz uma série de sintomas que valem a pena destacar: ansioso, raiva, doente, deprimido, estressado, insatisfação ou tristeza diante de tantos desafios que tomaram conta de nossas vidas durante este ano. Tais fatores podem aumentar os riscos de morte pelo Coronavírus.

De acordo com o neurocientista, neuropsicólogo, psicanalista, nutricionista e filósofo Fabiano de Abreu, a ansiedade deve ser levada a sério neste período de pandemia, e com ela afetando o corpo, pode trazer riscos como aqueles tão divulgados diariamente: “A ansiedade é um mecanismo de fuga natural no ser humano, estamos em um momento de incertezas e esse receio/medo potencializa a ansiedade. Se em 2019 já fomos apontados como o país com o maior número de ansiosos em todo o mundo, imagina nos dias de hoje o quanto este número já deve ter aumentado ainda mais? A ansiedade está relacionada ao estresse já que ela é a pulsão para sairmos daquela situação e quando não há solução, a falta, potencializa a ansiedade aumentando o estresse e baixando assim a imunidade”. Além disso, Fabiano destaca que “uma má alimentação devido ao pouco tempo que temos para dispensar conosco mesmo e a vida atribulada que temos, associados aos problemas do cotidiano e adicionando o momento que vivemos, entendo então que os brasileiros são o povo com maior risco em relação a esta perigosa doença.”

É fundamental que a ansiedade seja diagnosticada e tratada a tempo hábil, pois caso contrário pode trazer uma série de prejuízos para a saúde mental e física da pessoa: “A ansiedade pode levar à síndrome do pânico, fobias, transtornos, síndromes, mutismo seletivo, estresse e depressão”, explica o neurocientista.

A sociedade vive um tempo difícil, diferente de tudo que já passou até hoje, mas é preciso cuidar bem da mente, afinal, em meios a tantas incertezas uma questão é certa assim como o velho ditado: “mente sã, corpo são”. A saúde mental agradece, e a do corpo também.

Com lidar com a ansiedade - alguns pontos para controlar

• Falta de metas de curto e longo prazo elevam a ansiedade e levam à depressão. É importante criar não só metas de longo prazo, mas as de curto prazo. Principalmente quem sofre de ansiedade;
• Respiração, procurar respirar fundo quando sente-se ansioso;
• Nosso tipo de pensamento é responsável pelas diversidades mentais negativas. O pensamento desencadeia uma ação no sentimento. Precisamos pensar positivo e buscar ações positivas;
• Meditação é um bom relaxamento quando consegue pratica-lo devidamente, não pensando em nada negativo ou que leve à ansiedade;
• Auto intoxicação comportamental, onde seus pensamentos desregulam os hormônios neurotransmissores trazendo desequilíbrio. Mudança de hábito é essencial;
• Uma neuroplasticidade cerebral criando novas conexões através da leitura, exercícios físicos e mudança de hábitos;
• Uma alimentação que supra nossas necessidades e regule a microbiota intestinal para que reações não atrapalhes o bem estar e não levem a uma ansiedade;


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