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Respiração pela boca pode comprometer desenvolvimento das crianças

  • Quinta, 30 Julho 2020 11:21
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Thassio Borges
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Diagnóstico precoce é importante para evitar alterações de face, fala e dentição

Entre as diversas especialidades médicas que acompanham as crianças em seus primeiros anos de vida, o otorrinolaringologista pediatra tem vital importância para o diagnóstico e tratamento de desordens que podem comprometer o desenvolvimento dos pequenos. Uma das queixas mais atendidas por esses profissionais no Hospital Paulista é a respiração pela boca, também conhecida como respiração oral.

De acordo com a otorrinolaringologista pediatra Renata Garrafa, o diagnóstico precoce do problema promove qualidade de vida, melhora o desenvolvimento da criança e evita a ocorrência de alterações que podem exigir tratamentos ortodônticos e fonoterápicos.

“Crianças com respiração oral podem apresentar alterações ortodônticas e de desenvolvimento facial. Quanto antes tratadas, menor o impacto dessas alterações. Portanto, os pais devem procurar orientação médica logo que notarem a persistência do sintoma”, explica.

A criança que respira pela boca pode apresentar sintomas como ronco, sono agitado, flacidez da musculatura labial e da língua, lábios ressecados, respiração barulhenta e alterações de mordida e fala. Os pais devem suspeitar ao notarem a criança dormindo com a boca aberta ou assistindo à TV (quando mais velhos) com os lábios entreabertos. Além disso, é comum que identifiquem dificuldade para comer de boca fechada e babação excessiva. Diante de alguns desses sinais, é essencial que os pais procurem orientação médica para que o problema seja identificado e tratado.

“As principais causas de respiração oral na faixa etária pediátrica são rinite e hipertrofia de adenoide, condições tratadas pelo otorrinolaringologista”, afirma a especialista. O tratamento precoce é importante, pois a respiração oral, se não for cessada, pode gerar problemas como mordida cruzada, palato ogival (má formação do “céu da boca”), maxila hipodesenvolvida, projeção dos dentes, entre outros.

Segundo a médica, é importante que o tratamento seja realizado antes dos problemas acontecerem. Caso demore muito e as alterações já existam, será preciso recorrer a outros tratamentos associados ao otorrino, como dentista, por exemplo.

“É possível parar de respirar pela boca, mas, às vezes, é necessário tratamento adjuvante com fonoterapia para fortalecimento de lábios e língua. Também é preciso excluir outras causas de respiração oral, como língua grande (comum em Síndrome de Down), retrognatia (anomalia da mandíbula inferior) e hipotonia de lábio e musculatura peri-oral (lábios e bochechas flácidos)”, completa.

O tratamento contra hipertrofia acentuada de adenoide – uma das causas da respiração oral – envolve procedimento cirúrgico. Se o problema, no entanto, é causado por rinite, o tratamento costuma contemplar diferentes especialidades, principalmente a otorrinolaringologia.

Dra. Renata explica ainda que tem aumentado a procura dos pais por auxílio médico para resolver problemas relacionados à otorrinolaringologia pediátrica. “Os principais motivos que trazem os pais e seus filhos ao consultório são respiração oral, ronco, atraso de fala, otite de repetição, rinite e amigdalite de repetição. Atualmente, acredito que os pais procuram auxílio médico mais cedo do que antigamente e isso é essencial para o tratamento dessas desordens”, conclui.

Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.

Em localização privilegiada, a 300 metros da estação Hospital São Paulo (linha 5-Lilás) e a 800 metros da estação Santa Cruz (linha 1-Azul/linha 5-Lilás), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.

Referência em seu segmento e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo a zero. Dispõe de profissionais de alta capacidade e professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.


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