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Epidemia de coronavírus pode causar redução do crescimento do PIB brasileiro para menos de 2%

  • Sexta, 06 Março 2020 11:40
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Beatriz Candido Di Paolo
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Consultorias preveem a redução da atividade econômica decorrente da proliferação da doença pelo mundo

A epidemia de coronavírus no mundo já indica impactos significativos na economia global. No Brasil, a Secretaria de Política Econômica prevê revisões na projeção do PIB de 2020 por conta do alastramento do vírus. A desaceleração das atividades econômicas no país começa a se manifestar no primeiro trimestre do ano, devido ao impacto em cadeias globais de produção e suprimentos, bolsas de valores e redução do comércio de importação e exportação.

Apesar do maior número de casos confirmados estarem localizados na China e alguns países do leste asiático, como Japão, Coréia do Sul, Irã e Coréia do Norte, o coronavírus já se espalhou por dezenas de países, provocando a interrupção da produção de manufaturados, fechamento de fábricas e de comércios, paralisação da mão-de-obra e interrupção de serviços de transporte em diversos lugares.

O impacto do vírus na produção chinesa traz consequências para os parceiros comerciais do país e, consequentemente, para as cadeias globais de suprimentos.

O Brasil é uma das nações impactadas pela desaceleração da atividade econômica chinesa. Além de ser um grande comprador de commodities brasileiras, como soja, petróleo e minério de ferro, o país asiático é um grande fornecedor de insumos para as indústrias do Brasil, principalmente no que se refere a itens eletroeletrônicos.

Várias indústrias já registram falta de tais insumos eletrônicos para a produção de mercadorias, como chips, circuitos e outros itens que são necessários para a produção de máquinas de lavar, celulares, televisores etc.

O choque negativo das demandas chinesas e da falta de insumos industriais vêm levando muitas empresas brasileiras a darem férias coletivas “forçadas” e adiarem lançamentos de produtos, o que leva à uma revisão das metas industriais e das estimativas do PIB brasileiro em 2020.

A Petrobras, por exemplo, adiantou que os resultados financeiros da empresa deverão ser impactados no primeiro trimestre, já que cerca de 65% do petróleo produzido é vendido para a China. Além disso, a queda do preço internacional do petróleo também trará impactos para o faturamento da empresa em 2020.

Diante desse cenário, o Boletim Focus, do Banco Central, indica uma redução da previsão PIB brasileiro para 2,2%. No entanto, algumas consultorias preveem a redução para 2%.

“O impacto do coronavírus no mercado é enorme” afirma Thomas Carlsen, COO da startup mywork., especializada em controle de ponto online “Além das dificuldades enfrentadas pelas indústrias, muitos cidadãos passam a reduzir o consumo, pois ficam em casa por medo do contágio. Isso reduz a atividade econômica e alimenta o ciclo de desaceleração do comércio e da economia como um todo”, analisa o executivo.

Já são registradas ao redor de todo ações que impactam diversos setores da cadeia econômica. O grupo de mídia OMG, em Londres, a empresa de seguros Generali e a marca de moda Armani instruíram seus funcionários a trabalharem de casa, instituindo uma política de home office diante dos riscos de contaminação pelo coronavírus. A empresa aérea alemã Lufthansa determinou o afastamento do trabalho, pedindo que seus funcionários tirassem uma licença não-remunerada, e dezenas de outros países da europa e da ásia estão adotando protocolos de emergência e mantendo seus colaboradores em casa.

Muitas escolas ao redor do mundo também estão adotando políticas para evitar a proliferação do vírus, como dividir os alunos em turmas menores ou até mesmo interromper as aulas. No Brasil já há registros de escolas que suspenderam as aulas e recomendaram o afastamento de alunos e professores que viajaram para áreas com risco de contaminação, como é o caso do Colégio Visconde de Porto Seguro, no Morumbi.

A recomendação é que os estudantes e membros do corpo docente que viajaram ou passaram por zonas de risco, como China, Coréia do Sul, Japão, Itália e Irã fiquem em casa por duas semanas.

Tal cenário, ainda que pensado para evitar o contágio entre os alunos, pode ser prejudicial para o andamento do ano letivo de tais estudantes, que tendem a ficar atrasados no conteúdo ministrado em sala de aula. Além disso, a quarentena para professores pode ser prejudicial caso os dias sejam descontados de banco de horas e não considerados como uma licença que justifique o afastamento do trabalho.


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