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UTIs pediátricas brasileiras passam a fazer parte do Registro Nacional de Terapia Intensiva

  • Segunda, 06 Janeiro 2020 11:06
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Daniela Martins Freitas
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Por meio de iniciativa da Associação de Medicina Intensiva Brasileira e da Epimed Solutions as unidades participantes podem compartilhar informações que contribuirão para orientar políticas de saúde e melhorar o cuidado dos pacientes

O projeto UTIs Brasileiras, uma parceria da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e da Epimed Solutions, acaba de lançar uma nova etapa na qual passará a compilar dados sobre o desempenho das UTIs pediátricas no Registro Nacional de Terapia Intensiva. A iniciativa, que já é realizada para as UTIs adultas, tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico das UTIs que atuam no país e compartilhar informações que possam ser úteis para orientar políticas de saúde e estratégias para aprimorar o cuidado dos pacientes críticos no Brasil, além de estimular o uso de indicadores de qualidade e desempenho na gestão, melhorando assim a qualidade da medicina intensiva e aumentando a segurança dos pacientes brasileiros.

O lançamento do projeto UTIs Brasileiras Pediátricas foi realizado no XXIV Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (CBMI), promovido pela AMIB no último mês de novembro, em Fortaleza. As unidades participantes já têm acesso gratuito a um conjunto de dados para que possam se comparar com outras UTIs. Atualmente, já participam da contabilização de dados cerca de 100 UTIs pediátricas com cerca de mil leitos.

“Este é um projeto muito importante, pois a ferramenta das UTIs Brasileiras é o primeiro passo para a melhoria da gestão e consideramos isso o passo fundamental para melhorar a qualidade da prestação de cuidados aos pacientes gravemente enfermos de UTI. O projeto já vem sendo utilizado por uma grande quantidade de UTIs de adultos no Brasil e hoje é o maior banco de dados de pacientes críticos do mundo, com indicadores epidemiológicos e de qualidade, mortalidade, taxa de intervenção entre outros. A quantidade de unidades de terapia intensiva pediátricas é tão grande e importante quanto as unidades adultas”, afirma Dr. Ciro Leite Mendes, presidente da AMIB.

Iniciativas semelhantes em outros países, tais como Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia mostram-se essenciais para garantir a qualidade e segurança de pacientes críticos e são hoje uma importante base para projetos que têm como objetivo a melhoria da eficiência das UTIs e o desenvolvimento de pesquisa clínica de alto nível.

“Notamos que a compilação de dados das UTIs pediátricas também era fundamental, principalmente para discutirmos as políticas públicas de um modo geral, usando estas duas frentes, adulto e pediátrica, que são de grande relevância. É um projeto que tem sido essencial para que as unidades busquem uma melhoria contínua. Estamos cada vez mais satisfeitos com este trabalho, pois a AMIB segue trabalhando para dar mais qualidade e assistência aos pacientes críticos que estão nas UTIs do Brasil”, destaca Dr. Ederlon Rezende, coordenador do projeto da AMIB.

De acordo com dados do último Censo das UTIs, realizado em 2016 pela AMIB, apenas 24% dos estabelecimentos de saúde do país contavam com leitos de UTI, totalizando 41.741 mil leitos ou 8% do total de leitos hospitalares. Essa quantidade de leitos de UTI está concentrada em 521 municípios, que totalizam 15% dos municípios no Brasil. Destes 41.741 mil leitos de UTI, 27.709 correspondem a leitos adultos e 4.380 pediátricos, sendo os demais leitos neonatal, coronarianos e de queimados.

Sobre a AMIB

Há quase 40 anos atuando em favor da valorização do médico intensivista, a AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira reúne hoje mais de 6.200 associados e 25 regionais espalhadas em todo o território nacional, e tem como principal missão o fomento à pesquisa, formação, titulação e defesa dos profissionais da medicina intensiva.


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