A Verde Agritech, que opera a maior mina de potássio do Brasil, e a Lavoro, líder em distribuição de insumos agrícolas no Brasil e na Colômbia, anunciaram uma parceria para ajudar a reduzir pela metade a dependência brasileira pelo cloreto de potássio importado. Hoje, mais de 96% do potássio usado nas lavouras do país vêm do exterior, o que faz dele o segundo item na pauta de importações do Ministério da Economia.

O acordo entre as duas empresas vai permitir que engenheiros agrônomos da Lavoro, que atua com mais de 190 lojas espalhadas pelo Brasil e pela América Latina, prestem consultoria aos agricultores e apresentem o potássio nacional.

"O Brasil é um país de dimensões continentais e a parceria vai permitir que o agricultor brasileiro, independentemente do Estado em que esteja, possa receber orientação especializada sobre os produtos da Verde Agritech", comenta Cristiano Veloso, fundador e CEO da Verde Agritech.

Com mais de 55 mil clientes na América Latina, por meio da sua presença física e digital, a Lavoro atua nos principais Estados agrícolas do Brasil, incluindo Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e as regiões Norte, Sul e Sudeste. Com três distribuidoras na Colômbia e um escritório no Uruguai, a companhia agora vislumbra oportunidades de negócios no Paraguai, Uruguai e Chile. Uma das pioneiras do setor de insumos agrícolas na área digital, em 2020, a Lavoro colocou no ar seu canal digital de vendas, o CompreLavoro, capaz de atender às necessidades de agricultores, agrônomos e outros profissionais do agronegócio. Ainda no universo high-tech, em 2021, lançou o aplicativo Minha Lavoro, dando ainda mais protagonismo ao produtor rural.

Além de oferecer um atendimento especializado ao agricultor, o acordo entre as empresas permitirá prazos de pagamento mais flexíveis e preços competitivos em reais.

"Incluir no portfólio da companhia um produto nacional, como o K Forte®, e que traz inúmeros benefícios para a produção de alimentos, é parte da estratégia da companhia, referência para o produtor em soluções eficientes para o campo", comenta Roberto Rosa, diretor de compras da Lavoro.

O potássio da Verde Agritech, vendido com o nome comercial K Forte®, é superior ao importado porque não contém cloro e não se perde por lixiviação. Com liberação gradual de nutrientes, o potássio brasileiro não compacta e nem saliniza a lavoura, além de preservar a microbiota do solo.

O produto é produzido em São Gotardo e Matutina, interior de Minas Gerais. Com investimentos que superam R$ 70 milhões, a Verde Agritech inaugura em agosto a unidade dois de produção. Com isso, a empresa se tornará a maior produtora de potássio em território brasileiro, com cerca de três milhões de toneladas por ano.

A companhia também anunciou investimentos de R$ 275 milhões, a partir do ano que vem, para construir a terceira planta, com previsão de ficar pronta em 2024. Com mais esta unidade, a capacidade anual para produzir potássio saltará para 16,4% da demanda nacional.

A Verde Agritech é também a maior produtora de biológicos do país, sendo a primeira empresa do mundo a aditivar microrganismos no fertilizante. A empresa usa uma tecnologia chamada Bio Revolution, desenvolvida em parceria com pesquisadores das Universidades Federais de Minas Gerais, Mato Grosso e de São Carlos. 

Sobre a Lavoro

Pelas mãos do Pátria Investimentos – um dos maiores gestores de investimentos alternativos focado na América Latina – em 2017, nascia a Lavoro para transformar positivamente o setor de distribuição de insumos agrícolas. Uma transformação positiva pela SOLIDEZ que a Lavoro traz em seu DNA.

Pela PRESENÇA capilarizada nas cidades e regiões estratégicas para a agricultura. Pelo padrão de qualidade, ATUALIDADE e serviços que nossos colaboradores procuram tornar mais elevados todos os dias. E pela CONFIANÇA que fazemos questão de transmitir ao agricultor, para que ele possa protagonizar e solidificar seu crescimento, tão imprescindível para o mundo. Mais informações, acesse nossos canais oficiais: site, LinkedIn, Facebook, Instagram e YouTube.

Sobre a Verde Agritech

A Verde Agritech foi criada na Inglaterra pelo brasileiro Cristiano Veloso e tem capital aberto na Bolsa de Valores de Toronto, Canadá. A empresa produz fertilizantes à base de potássio, como o K Forte® — livre de cloro —, multinutriente, também fornece silício, magnésio e manganês, e o BAKS®, produto personalizado de acordo com a necessidade do agricultor, que fornece potássio, enxofre, manganês, silício e boro.

A matéria-prima para a produção dos fertilizantes da Verde Agritech é o Siltito Glauconítico, rocha de cor esverdeada rica no mineral glauconita. Esse mineral, embora utilizado há 200 anos nos Estados Unidos, é uma novidade no Brasil.

A empresa se tornará, neste semestre, com a inauguração da segunda planta, maior produtora de potássio do Brasil, com 3,79% do mercado. Em abril, a companhia anunciou estudos para a planta 3 que elevará a produção para 16,41% da necessidade brasileira em 2024. A mina da empresa possuiu potássio para tornar o Brasil autossuficiente por 60 anos. A operação dela é sustentável, não produz rejeitos, o que evita a necessidade de construção de barragem.

A empresa opera em São Gotardo e Matutina, municípios de Minas Gerais, e a matéria-prima da Verde Agritech, além de ser produzida no Brasil, reduzindo custos, é livre de cloro, diferentemente do importado (Cloreto de Potássio - KCl).

A Verde Agritech conta com o Dr. Alysson Paolinelli, conhecido como pai da Agricultura Tropical, ex-Ministro da Agricultura e ganhador do World Food Prize, que faz parte do conselho diretor da empresa. A companhia registrou crescimento no faturamento, entre 2018 e 2021. As receitas da empresa passaram de R$ 3,8 milhões para R$ 119,3 milhões no período. A previsão é que o faturamento alcance cerca de R$318 milhões neste ano.

A quantidade de agricultores que aderiram ao potássio sem cloro deu um salto, passando de seis mil, totalizando mais de um milhão de hectares adubados com o produto Verde Agritech.

A empresa incentiva projetos sociais em programas como o Cultivando Amor, que doa parte do faturamento obtido com as vendas dos fertilizantes K Forte® ou BAKS® para instituições beneficentes nas 16 cidades em que o projeto está presente. Até o momento, já foram arrecadados mais de R$ 270 mil, e, para 2022, a meta é ampliar o projeto para cem municípios.