High-Tech & High-Touch: 5 práticas para equipes que unem tecnologia e impacto humano
A difusão da IA generativa e das automações eleva a produtividade, mas também pressiona o discernimento sobre como usar as ferramentas digitais
No atual cenário corporativo, a eficiência tecnológica é indispensável, mas não suficiente. Equipes de alta performance precisam equilibrar o eixo High-Tech (automação, inteligência artificial, processos digitais) com o High-Touch (empatia, escuta ativa, relações humanas).
Essa união propõe um critério simples: tecnologia para escala e consistência; pessoas para significado, mediação e decisão contextual. O equilíbrio, além de potencializar resultados, também sustenta culturas organizacionais mais engajadas, inovadoras e resilientes.
“A questão que me parece mais relevante não é ‘qual ferramenta usar?’ e, sim, ‘como nós, como profissionais, estamos nos preparando para pensar com elas’”, destaca Taise Kodama, partner e head de Design & Digital da consultoria de marca Gad’.
A especialista lista cinco práticas que orientam líderes e equipes a decidirem o que automatizar, o que manter humano e como medir o impacto dessa escolha nas experiências de clientes e colaboradores. “Precisamos nos preparar não para o futuro, mas para o agora”, reforça.
- Treine para perguntas, não só para respostas
- Ferramentas de IA entregam saídas rápidas, mas a qualidade depende da pergunta. Incentive seu time a formular questões mais profundas e criativas, para manter o humano como motor da tecnologia.
- Estabeleça rituais de leitura de dados com empatia
- Não basta olhar dashboards (eles são importantes se bem-feitos e bem lidos). Promova encontros regulares em que o time discuta o que os números dizem sobre pessoas, comportamentos e cultura. Os dados precisam ser traduzidos em histórias de necessidade, oportunidade, concentração, saturação, significados, tendências e alertas.
- Crie espaços seguros para experimentação
- Separe 10% do tempo de projetos para que cada equipe teste novas ferramentas ou metodologias. O erro controlado gera aprendizado coletivo e confiança para inovar.
- Misture competências diversas
- Monte squads que reúnam designers, analistas, estrategistas, antropólogos, esportistas e traga as pessoas antes das personas. Isso gera criatividade, pois a tecnologia cria conexões entre ideias, mas ainda não aprende pela vivência. “Cruzar dados não constrói experiência simbólica com seu aprendizado O impacto surge quando dados encontram sensibilidade estética e emocional, e quando a tecnologia encontra significado”, diz Taise.
- Reforce a cultura de responsabilidade e impacto positivo
- Tecnologia pode escalar processos, mas não substitui empatia. Estimule o time a se perguntar: “Como essa solução melhora a vida de alguém?”. O toque humano é o que transforma recurso em valor.
“Talvez o futuro não dependa tanto da tecnologia em si, mas da cultura que escolhemos construir em torno dela. E o futuro do trabalho será definido pela capacidade das organizações de orquestrar tecnologia e humanidade”, conclui Taise.
Sobre o Gad
“Brand is business”: com esse posicionamento, o Gad’ é uma consultoria de marca e experiência que atua há quatro décadas no mercado brasileiro e internacional com o diferencial de trabalhar marca como negócio, de forma mais permanente, com uma atuação focada na construção da jornada da marca à experiência. Com mais de mil marcas e projetos desenvolvidos no portfólio, a empresa já ajudou a posicionar e reposicionar grandes companhias como B3, BB seguros, Claro, CPFL, Eletrobras, Fleury, Gerdau, EMS, GRU Airport, Postos BR, Panvel, Vivo, entre outras. Sob o comando do fundador e CEO Luciano Deos, a consultoria conquistou mais de 300 prêmios, como no London International Awards, no Cannes Lions, no Brasil Design Award, além de ser reconhecida como uma empresa Great Place to Work (GPTW) pelo quarto ano consecutivo.
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